"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

sábado, 30 de abril de 2016

5 Links - # 177 >>>

Trilha Sonora (236) - Nenhum de Nós

Jornais
Nenhum de Nós
Compositor: Theddy Correa

Quantos filhos esperaram a chegada de seus pais
Tantos deles não vieram 
Não chegaram nunca
A calçada não é casa, não é lar
 Não é nada
Nada mais do que um caminho que se passa
Tão estranho pra quem fica... pra quem fica
As palavras no asfalto, nessa vida são tão duras
O carinho não consola mas apenas alivia
A calçada não é cama Não é berço
 Não é nada
Nada mais nos faz humanos sem afeto
E o medo é um abraço tão distante de quem fica

(REFRÃO)
Onde vai? Nós estamos de passagem
Onde vai? Onde a rua nos abriga
Onde vai? Estamos sempre de partida
Onde vai? Onde a rua nos abriga desse frio

As pessoas que se enrolam nos jornais não são mais notícia
Elas não esperam de um papel de duas cores nada mais que um pouco de calor
A calçada não é pai Não é mãe Não é nada
Nada mais do que um abrigo, um refúgio
Tão estranho pra quem passa... Pra quem passa

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Poesia a Qualquer Hora (244) - Alberto da Cunha Melo

Relógio de Ponto

Tudo que levamos a sério
torna-se amargo. Assim os jogos,
a poesia, todos os pássaros,
mais do que tudo: todo o amor.

De quando em quando faltaremos
a algum compromisso na Terra,
e atravessaremos os córregos
cheios de areia, após as chuvas.

Se alguma súbita alegria
retardar o nosso regresso,
um inesperado companheiro
marcará o nosso cartão.

Tudo que levamos a sério
torna-se amargo. Assim as faixas
da vitória, a própria vitória,
mais do que tudo: o próprio Céu.

De quando em quando faltaremos
a algum compromisso na Terra,
e lavaremos as pupilas
cegas com o verniz das estrelas.


Alberto da Cunha Melo
[ Saiba + ]

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Prezada Dona Justiça, de Juan Pablo Villalobos

Prezada Dona Justiça
Juan Pablo Villalobos

Antes de mais nada, dona Justiça, devo confessar que, lá onde nasci, a senhora era figura rara. Não me interprete mal, por favor, não estou insinuando que na minha cidade ou no meu país falte justiça --o que de fato acontece, mas não vamos antecipar as coisas. Eu simplesmente queria começar contando que na minha cidade não se via --e, até onde eu sei, não se vê-- sua figura em locais públicos. Vasculhei minuciosamente minha memória --incluindo as lembranças inventadas-- e juro que não consegui localizar uma escultura, uma pintura ou pelo menos um grafite onde a senhora aparecesse. Estranho, não é? O mais provável é que sua ausência tenha uma explicação sem graça, que se deva a motivos burocráticos, quer dizer, ao fato de a administração da Justiça ser centralizada. Minha cidade não é capital do Estado, não é capital de coisa nenhuma. Ergo: não tem nenhum órgão próprio de Justiça, o que nos condena à ausência do prédio de um tribunal, que teria na entrada e à vista de todos aquela sua figura de olhos vendados, com seu par de pratinhos na mão direita e a espada na esquerda.
Se não me falha a memória --depois de muito puxar por ela, tanto que talvez a misture com a imaginação-- a primeira imagem da senhora que vi na vida foi na televisão. Deve ter sido num filme de advogado ou num desenho de super-heróis. A senhora percebe, dona Justiça? Em nenhum dos casos se trataria de um produto de ficção nacional, os dois são ficções importadas dos Estados Unidos. Volto a lhe pedir que não me interprete mal, não há segundas intenções na minha afirmação --não estou dizendo que a Justiça no meu país seja importada dos Estados Unidos. Só acho curioso uma pessoa que cresceu numa cidadezinha mexicana ter tido o primeiro contato com a senhora Justiça através de uma imagem produzida pela poderosíssima indústria do entretenimento do país vizinho.
A senhora notou, dona Justiça, que num espaço muito breve já lhe pedi duas vezes para não me interpretar mal? Me dá um pouco de vergonha, mas imagino que a senhora já deva estar acostumada, sendo, como é, sujeita a infinitas interpretações.
Desculpe o atrevimento, dona Justiça, mas desde que vendaram seus olhos eu sempre tenho a impressão de que a senhora foi sequestrada. Não precisa que a gente mande alguém para providenciar seu resgate?
Por outro lado, gostaria de lhe sugerir algumas mudanças na sua imagem. Não sei se a senhora costuma ver televisão --imagino que não, a não ser que tire a venda dos olhos depois do expediente--, mas agora são muito comuns uns programas que transformam a aparência das pessoas. No início mostram uma pessoa que faz questão de parecer feia. E no fim do programa essa mesma pessoa aparece linda de morrer. Sei que muita gente acha que isso é uma frivolidade --e é mesmo, quando se trata de seres humanos--, mas acontece que a senhora, dona Justiça, não é um ser humano: é pura imagem. Na minha humilde opinião, a senhora devia encurtar um pouco a saia, ser mais generosa no decote, inclinar o corpo de um jeito mais sugestivo. Numa palavra: ser mais sensual. A senhora pode imaginar? Eu posso: uma dona Justiça que provoque desejo.
E já que quebramos o gelo, gostaria também de falar sobre os pratinhos da balança que a senhora segura na mão direita. Eles me dão angústia. A interpretação mais corrente diz que esses pratinhos representam o equilíbrio entre o verdadeiro e o justo. Certo. Só que eu acho que eles transmitem uma tremenda fragilidade, como se esse equilíbrio, na prática, fosse impossível. É um problema gravíssimo, que põe em risco sua credibilidade e a confiança dos seres humanos! Não sei se a senhora está a par do espírito da nossa época. Deixe eu lhe dizer uma coisa: já não restam muitos idealistas, a maioria deles se bandeou para o time dos pragmáticos. E o que um pragmático pode pensar vendo a senhora de olhos vendados segurando dois pratinhos numa mão e uma pesada espada na outra? "Impossível!", é o que ele vai pensar, que é impossível haver justiça.
Por último, mas nem por isso menos importante, queria lhe falar da espada, símbolo do poder da razão e da justiça. Hoje em dia já não gostamos muito de armas, sabe? Quer dizer, muita gente gosta delas e as usa, mas digamos que nossas sociedades não têm uma boa imagem das armas nem das pessoas que gostam delas e as usam. Sugiro duas alternativas. Se a senhora faz mesmo questão de continuar sendo idealista --coisa que eu aplaudo--, é melhor trocar a espada por um livro ou por uma folha de papel que simbolize nossas leis. Se, ao contrário, a senhora quer convencer os pragmáticos com um elemento dissuasivo --o que também não seria má ideia, dada a situação do mundo--, seria melhor esquecer a espada e comprar logo uma arma de fogo. Uma pistola. Uma escopeta. Melhor ainda! Uma Uzi, um AK-47!
Pode ser que a esta altura, cara dona Justiça, a senhora esteja escandalizada. Se for assim, peço que me desculpe. Minha imaginação foi condicionada pelo fato de não ter crescido perto de uma imagem sua. A senhora provoca em mim uma terrível saudade, a mesma que sentem os amantes separados por milhares de quilômetros. Acredite que o que me move é o mais puro amor por tudo que a senhora representa.

 Sempre seu,

Texto originalmente publicado no Caderno Ilustrada da
 Folha de São Paulo de domingo (17/8/2014). Tradução de Sérgio Molina.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Gif: Music Always


30 Anos do Acidente Nuclear de Chernobyl

No dia 26 de abril de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.

Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Urânio-235, elemento químico de grande poder radioativo.

Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.

Ao terem ciência do acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.

Para alguns especialistas, as dimensões catastróficas do acidente nuclear de Chernobyl poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear.

Buscando sanar definitivamente o problema da contaminação, uma equipe de projetistas hoje trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada.

Apesar de todos esses esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

O Humor de Zandré

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Frase para a Semana

"Defeitos não fazem mal,
 quando há vontade e
 poder de os corrigir."
Machado de Assis
(Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 - R.J., 29 de setembro de 1908).
Escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da 
literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros
literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista,
folhetinista, jornalista, e crítico literário.

sábado, 23 de abril de 2016

5 Links - # 176 >>>

400 anos da morte de Shakespeare

Hoje (23/04/2016) - 400 anos da morte de William Shakespeare

Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.

Nasceu em 23 de abril de 1564, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.

Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.

Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.

No ano de 1610, retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos, de causa ainda não identificada pelos historiadores.

Principais obras :
- Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.

- Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

- Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

- "Dê a todos seus ouvidos, mas a poucos a sua voz."


(º> Fonte: Sua Pesquisa >>>
(º> Saiba mais: Infográfico Veja >>>

Trilha Sonora (235) - Camisa de Vênus

Só o Fim
Camisa de Vênus
Compositores: Marcelo Nova,
Karl Hummel e Gustavo Mullem.

Se o chão abriu sob os seus pés
E a segurança, sumiu da faixa
Se as peças estão todas soltas
E nada mais encaixa

Ôh, crianças! Isso é só o fim
Isso é só o fim

Algo que você não identifica
Insiste em lhe atormentar
Você implora por proteção
Não sabe como vai acabar

Ôh, crianças! Isso é só o fim
Isso é só o fim

Ôh, crianças! Isso é só o fim
Isso é só o fim

Esse calor insuportável
Não abranda o frio da alma
A vida já não é tão segura
E nada mais lhe acalma

Ôh, crianças! Isso é só o fim
Isso é só o fim

Sempre acorda angustiado
E apressado vai a rua
Mas mesmo assim acordado
O pesadelo continua

Ôh, crianças! Isso é só o fim
Isso é só o fim

Oh, senhoras! Isso é só o fim
Isso é só o fim

Oh! senhores! Mas, isso é só o fim
Mas, isso é só o fim

É só, é só
É só, é só o fim
Só, só, só o fim

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Definidos os classificados e os confrontos das oitavas da Libertadores 2016


400 anos da morte de Cervantes

Hoje (22/04/2016), 400 anos da morte de Miguel de Cervantes

Miguel de Cervantes Saavedra foi um importante poeta, dramaturgo 
e novelista espanhol. Nasceu em 29 de setembro de 1547
 (data suposta) na cidade espanhola de Alcalá de Henares. 
Cervantes morreu na cidade de Madri, em 22 de abril de 1616. 
Considerado um dos maiores escritores da literatura espanhola,
 destacou-se pela novela, mundialmente conhecida, 


Principais momentos da vida de Cervantes (biografia):
- No ano de 1566 foi morar em Madri junto com a família.
- Em 1569 foi morar na cidade de Roma, após ter ferido
 um homem num incidente em Madri.
- Em 1571 participou na Batalha de Lepanto (contra os turcos).
 Foi ferido durante um combate e ficou com a mão esquerda inutilizada.
- Entre 1575 e 1580 ficou num cativeiro em Argel (Argélia), 
após ter sido capturado por piratas.
- No ano de 1581 foi morar na cidade de Lisboa, onde escreveu peças de teatro.
- Em 1583 casou-se com Catalina de Palacios Salazar.
- Em 1587 foi nomeado comissário real da Armada espanhola.
- Em 1593 publicou o romance La casa de los celos.
- Em 1597 foi preso na cidade de Sevilha
- Em 1605 publicou a primeira parte de Dom Quixote.
- Em 1613 entrou para a Ordem terceira de São Francisco.
- Em 1615 publicou a segunda parte de Dom Quixote.

Principais obras de Cervantes:
- Dom Quixote de La Mancha
- Oito comédias e oito entremezes nunca antes representados
- A Numancia
- O trato de Argel
- Os trabalhos de Persiles e Sigismunda
- O cerco de Numancia (peça de teatro)
- O ciumento de Extremadura

(º> Fonte: Sua Pesquisa >>>
(º> Saiba mais: Wikipédia >>>

*
"Elimine a causa que o efeito cessa."
"Contento-me com pouco, mas desejo muito."
Cervantes (1547 - 1616)

Poesia a Qualquer Hora (243) - Theresa Christina Rocque da Motta

Sob o céu do deserto

O que escuto no fundo do poço?
A água que se move
ou a sombra que estagna o silêncio?
Há tantos poemas dentro de um mesmo poema.
O que escuto senão o eco de minha voz?
Meus olhos exploram a noctívaga vaga
e ouvem o ecoar de outras palavras
extintas.

Mistérios insondáveis que ouvimos
ao adormecer.
Abro o livro – tormenta – e afundo
os olhos nas constelações
que cobrem o deserto.
Sim, o deserto.

Terra por baixo e, por cima, o cosmo
a cintilar a perenidade dos céus.
Enquanto eu estiver aqui a olhar,
céu de mil estrelas,
me completo de luz e me ofusco
na profundidade do que vejo.
Paisagem que é música sem instrumentos,
voz sem palavras
a me confortar,
a me dizer o que nunca soube.

Meus lábios se movem e beijam
a boca do infinito,
onde infinitas canções me invadem
os ouvidos
e me atormentam o espírito.
Castos são os beijos sob o céu do deserto.

Theresa Christina Rocque da Motta

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Explore. Sonhe. Descubra


Bairro Tiradentes - Tupaciguara-MG

Hoje é o Dia de Tiradentes. 
Joaquim José da Silva Xavier, o mártir da Inconfidência Mineira, empresta sua alcunha a um bairro da cidade de Tupaciguara-MG. E, é deste lugar que vou falar.

Aqui neste bairro eu resido e possuo meu comércio há quase 15 anos. O Bairro Tiradentes é uma cidade dentro de outra cidade, senão, vejamos: O Centro Administrativo e o Terminal Rodoviário estão situados aqui. Há uma UBS (Unidade Básica de Saúde), uma Clínica Veterinária, uma Clínica Médica e Psicológica, credenciada ao DETRAN,  
três consultórios odontológicos, uma creche, uma escola municipal e uma escola infantil particular.

Possui próximo, uma agência bancária, o Sicoob Creditril (no limite entre os bairros Tiradentes, Paineiras e São Cristóvão), e uma Agência Lotérica. Possui, quatro supermercados, sendo o maior da cidade (Rede Lucas); duas distribuidoras de bebidas, três mercearias, três farmácias, quatro lojas de móveis novos e usados, um auto center com oficina e borracharia, uma oficina de auto, três serralherias, dezenas de lojas de vestuário e calçados, e também outras dezenas de bares, lanchonetes e similares. Uma loja de materiais de construção e mais duas lojas de ferragens e peças em geral (hidráulicas e elétricas); duas sorveterias, duas pizzarias, sendo que uma é só delivery, duas padarias, cinco açougues, dois sacolões de frutas e verduras e uma torrefação e moagem de café. Possui vários salões de beleza, com cabeleireiras e manicures. Há também, um bazar (roupas e papelaria), diversas lojas de variedades (brinquedos, presentes, cosméticos e decoração); uma loja de auto som e uma de pesca. 

Ainda tem: lan-houses e lojas de serviço em informática; três locadoras de filmes, entre outros comércios. O bairro ainda possui a sede da Band FM Triângulo Mineiro, a sede do Lions Clube, cinco ou seis igrejas, um centro espírita e um salão de eventos. As duas funerárias da cidade também se encontram no limite entre os bairros Tiradentes e Paineiras.

O bairro Tiradentes ainda tem ligação com a BR-452 e MG-223. Possui proximidade com um posto de combustíveis, que está no limite dos bairros Tiradentes e Primavera. 

Por tudo isso é considerado o melhor bairro, com exceção, claro do Centro da cidade. 

O Bairro Tiradentes é uma força motriz econômica de Tupaciguara, onde se geram impostos e empregos, por causa da grande quantidade de comércios e serviços.

Vem pro Bairro Tiradentes você também... 
Este Bairro é incrível e seu progresso é visível. 
Estou certo ou não?

*                      *                       *
P.S.: Se cometi algum engano ou equivoco, por favor, me comuniquem.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Cena de Cinema # 220 - Star Wars - Episódio IV - Uma Nova Esperança

(Star Wars - Episódio IV - Uma Nova Esperança - 1977) +

Bela, Recatada e do Lar...

Imagens da Vez: Fotografias Vencedoras do 13.º Concurso da Smithsonian Magazine

Recentemente foram divulgados os vencedores do Concurso 
de Fotografias da Smithsonian Magazine. Confira abaixo 
as fotos vencedoras em 9 categorias:

Grande Prêmio
Monte Sinabung, visto da Vila de Jeraya, 
Norte de Sumatra, Indonésia
Foto de Albert Ivan Damanik

Imagens Alteradas
Tennessee, Estados Unidos
de Radim Schreiber

Mundo Natural
Parque dos Macacos de Jigokudani, Nagano, Japão
de Hidetoshi Ogata.

Mobile
Beijing, China
de Jian Wang

Viagem Sustentável
Bairro Likoni, Mombasa, Quênia
de Tihomir Trichkov

Viagem
Mumbai, Índia
de Tamina­ Florentine Zuch

American Experience
Ohio, Estados Unidos
de Lauren Pond

Pessoas
Kyoto, Japão
de Benedetta Ristori

Escolha do leitor
Rockange, Bélgica
de Alice van Kempen

(º> Fonte: Smithsonian >>>

terça-feira, 19 de abril de 2016

Vencedores do Prêmio Pulitzer 2016; Brasileiro vence na categoria fotografia

Foram anunciados nesta segunda-feira (18/04), os vencedores do Prêmio Pulitzer, o prêmio atribuído anualmente a trabalhos feitos nas áreas do jornalismo, literatura e música, publicados nos Estados Unidos da América. O anúncio foi feito por Mike Pride, administrador do Pulitzer, durante uma conferência de imprensa na Universidade de Columbia, instituição norte-americana que entrega todos os anos as distinções. 

A agência de notícias The Associated Press foi a grande vencedora do prêmio de “Serviço Público”, por uma série de reportagens que denunciaram a exploração e escravatura de milhares de pessoas que trabalham na indústria do peixe e marisco no sudeste asiático. Os trabalhos realizados pelos jornalistas da Associated Press levaram à libertação de quase dois mil escravos e a importantes reformas na indústria que é a principal fornecedora dos restaurantes e supermercados norte-americanos.

O prêmio de melhor “Reportagem de Investigação” foi para os jornalistas Leonora LaPeter Anton e Anthony Cormier, do Flórida Tampa Bay Times e Michael Braga, do Sarasota Herald-Tribune, por uma reportagem que expôs a escalada de violência e negligência nos hospitais psiquiátricos na Florida, onde os dois jornais estão sediados, e que mostrou as culpas das autoridades oficiais.

O jornal New York Times ganhou o prêmio de melhor “Reportagem Internacional”, pelo trabalho de Alissa J. Rubin sobre o abuso de que são alvo as mulheres no Afeganistão. O jornal norte-americano ganhou ainda na categoria de "Fotografia de última hora" por “Exodus”, um conjunto de imagens do brasileiro Mauricio Lima, Sergey Ponomarev, Tyler Hicks e Daniel Etter sobre a crise de refugiados na Europa. O galardão foi partilhado com Thompson Reuters.


Ainda na área do jornalismo, a revista The New Yorker arrecadou dois prêmios — a jornalista Emily Nussbaum ganhou na categoria de “Crítica” (televisiva) e Kathryn Schulz na de “Feature Writing”, com o artigo “The Really Big One”, sobre a possibilidade de um grande sismo abalar a zona norte do Pacífico.

Na literatura, o prêmio de “Ficção” foi para The Sympathizer, o primeiro romance do vietnamita Viet Thanh Nguyen. The Sympathizer é uma história de imigrantes, contada num tom “confessional por um ‘homem de duas cabeças’ — e dois países, o Vietname e os Estados Unidos da América”, salienta o site do Pulitzer Prize.

Na categoria de “História”, o grande vencedor foi T.J. Stiles, com o livro Custer’s Trials: A Life on the Frontier of a New America, um relato rico e surpreendente da vida de George Armstrong Custer, o famoso soldado da Guerra Civil norte-americana. 

Já o galardão de melhor “Biografia” foi para Barbarian Days: A Surfing Life, de William Finnegan.

O prêmio de “Poesia” foi para Ozone Journal, do norte-americano de origem armênia Peter Balakian.

 Na “Música”, o galardão foi para o álbum In for a Penny, In for a Pound, do compositor e saxofonista Henry Threadgill.

Na categoria de “Teatro”, o prêmio foi atribuído, sem grandes surpresas, a peça Hamilton. Da autoria de Lin-Manuel Miranda, um norte-americano de origem porto-riquenha, o musical conta a história dos fundados dos Estados Unidos da América, de uma forma divertida e atual.

Os vencedores:
Jornalismo:
Serviço Público — The Associated Press
Reportagem de Última Hora — The Los Angeles Times
Reportagem de Investigação — Leonora LaPeter Anton e Anthony Cormier, do The Tampa Bay Times, e Michael Braga, do The Sarasota Herald-Tribune
Reportagem Explicativa — T. Christian Miller, do ProPublica, e Ken Armstrong, do The Marshall Project
Reportagem Local — Michael LaForgia, Cara Fitzpatrick e Lisa Gartner, do The Tampa Bay Times
Reportagem Nacional — The Washington Post
Reportagem Internacional — Alissa J. Rubin, do The New York Times
Feature Writing — Kathryn Schulz, do The New Yorker
Comentário — Farah Stockman, do The Boston Globe
Crítica — Emily Nussbaum, do The New Yorker
Editorial — John Hackworth
Cartoon — Jack Ohman, do The Sacramento Bee
Fotografia de Última Hora — Tyler Hicks, Mauricio Lima, Sergey Ponomarev e Daniel Etter, do The New York Times, e Thomson Reuters
Fotografia — Jessica Rinaldi, do The Boston Globe

Literatura e música:
Ficção — The Sympathizer, de Viet Thanh Nguyen
Teatro — Hamilton, de Lin-Manuel Miranda
História — Custer’s Trials: A Life on the Frontier of a New America, de T.J. Stiles
Biografia — Barbarian Days: A Surfing Life, de William Finnegan
Poesia — Ozone Journal, de Peter Balakian
Não-ficção — Black Flags: The Rise of ISIS, de Joby Warrick
Música — In for a Penny, In for a Pound, de Henry Threadgill

(º> Fonte: Observador >>>