"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

terça-feira, 31 de maio de 2016

34.ª Expo Capitu - Tupaciguara-MG - 31 de Maio à 5 de Junho de 2016

 Programação EXPO CAPITU 2016 - 31/05/2016 à 05/06/2016

Dia 31/05 - Maiara & Maraísa.
Dia 01/06 - Eduardo Melo.
Dia 02/06 Abertura do Rodeio Fivela de Prata / Israel e Rodolffo.
Dia 03/06 João Rafael (Ex dupla João Vitor e Rafael) e Leandro Lins
Dia 04/06 Chrystian e Ralf.
Dia 05/06 Final do Rodeio Fivela de Prata
ENTRADA FRANCA TODOS OS DIAS!


Crepuscular


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Raduan Nassar ganha o Prêmio Camões de Literatura 2016

O Prêmio Camões 2016 foi nesta segunda-feira atribuído por unanimidade ao escritor Raduan Nassar, de 80 anos, o 12.º brasileiro a receber aquele que é considerado o mais importante prêmio literário destinado a autores de língua portuguesa. O júri sublinhou "a extraordinária qualidade da sua linguagem" e a "força poética da sua prosa".

Com apenas três livros publicados – os romances Lavoura Arcaica (1975) e Um Copo de Cólera (1978) e o livro de contos Menina a Caminho (1994) –, a exiguidade da obra não impede que Raduan Nassar seja há muito considerado pela crítica um dos grandes nomes da literatura brasileira, ao nível de um Guimarães Rosa ou de uma Clarice Lispector.

Se a singularidade de Nassar lhe garantiu desde cedo um círculo de admiradores fiéis, e se os seus romances alcançaram algum sucesso internacional já na primeira metade dos anos 80, quando foram traduzidos para francês e inglês, a popularidade da sua obra aumentou significativamente com a adaptação cinematográfica de Um Copo de Cólera, em 1999, numa realização de Aluizio Abranches, e de Lavoura Arcaica, em 2001, num filme de Luiz Fernando Carvalho.

A lista de premiados brasileiros começa com João Cabral de Melo Neto, em 1990, e inclui Rachel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), António Cândido (1998), Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003), Lygia Fagundes Telles (2005), João Ubaldo Ribeiro (2008), Ferreira Gullar (2010), Dalton Trevisan (2012) e Alberto da Costa e Silva (2014).


Fonte: Público >>>
***
O Prêmio Camões, foi instituído pelos governos do Brasil e de 
Portugal em 1988, é atribuído aos autores que tenham contribuído para 
o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.

Todos os vencedores do Prêmio Camões:
1) 1989: Miguel Torga (Portugal)
2) 1990: João Cabral de Melo Neto (Brasil)
3) 1991: José Craveirinha (Moçambique)
4) 1992: Vergílio Ferreira (Portugal)
5) 1993: Rachel de Queiroz (Brasil)
6) 1994: Jorge Amado (Brasil)
7) 1995: José Saramago (Portugal)
8) 1996: Eduardo Lourenço (Portugal)
9) 1997: Pepetela (Angola)
10) 1998: Antonio Candido (Brasil)
11) 1999: Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal)
12) 2000: Autran Dourado (Brasil)
13) 2001: Eugénio de Andrade (Portugal)
14) 2002: Maria Velho da Costa (Portugal)
15) 2003: Rubem Fonseca (Brasil)
16) 2004: Agustina Bessa Luís (Portugal)
17) 2005: Lygia Fagundes Telles (Brasil)
18) 2006: José Luandino Vieira (Angola,
recusou o Prêmio Camões)
19) 2007: António Lobo Antunes (Portugal)
20) 2008: João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
21) 2009: Armênio Vieira (Cabo Verde)
22) 2010: Ferreira Gullar (Brasil)
23) 2011: Manuel António Pina (Portugal)
24) 2012: Dalton Jérson Trevisan (Brasil)
25) 2013: António Emilio Leite Couto (Moçambique)
26) 2014: Alberto da Costa e Silva (Brasil)
27) 2015: Hélia Correia (Portugal)
28) 2016: Raduan Nassar (Brasil)

Campeões dos Campeonatos e Copas dos Países Europeus em 2016


Frase para a Semana

"Tudo o que a mente
humana pode conceber, 
ela pode conquistar."
Napoleon Hill
(Vírginia, 27 de outubro de 1883 - Carolina do Sul, 8 de novembro de 1970)
Foi um escritor estadunidense influente na área de realização 
pessoal. Ele foi assessor de Woodrow Wilson e
Franklin Delano Roosevelt, presidentes dos Estados Unidos

sábado, 28 de maio de 2016

Real Madrid é o campeão da Liga dos Campeões da Europa 2015/2016

O Real Madrid é o campeão da Liga dos Campeões de 2016. O time madrilenho venceu nos pênaltis seu rival, o Atlético de Madrid por 5x3, depois de 1x1 no tempo normal e 0x0 na prorrogação. Foi o 11.º título do Real Madrid na competição, sendo o maior vencedor.


5 Links - # 181 >>>

Os Maiores Vice Campeões do Brasil

 
(º> Fonte: Revista Placar >>>
[ clique e confira mais ]

Trilha Sonora (240) - Zakk Wylde

Dead as Yesterday
Zakk Wylde
It'll leave you with nothin' to say
Lost without a way
Ain't it funny child
Love sometimes leaves you
As dead as yesterday
Hoping to hold a handful of sunshine
Like a child told it cannot play
Never ever figured Lord love would leave me feeling
As dead as yesterday

Lord could you help me find some shelter?
Lord could you help me find some shelter?

It'll leave you feeling hollow and helpless
And there is where you'll stay
Ain't it funny child love sometimes leaves you
As dead as yesterday

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Poesia a Qualquer Hora (248) - Dylan Thomas

Este Pão que Venho Abrir

Este pão que venho abrir foi outrora centeio,
este vinho sobre uma ramada desconhecida
ficou submerso nos seus frutos;
o homem em cada dia, em cada noite o vento
arrancaram a alegria dos cachos e derrubaram as searas.

Com o vinho, outrora o sangue de estio
palpitava na carne que ornamentava a videira,
outrora neste pão
era feliz sob o vento o centeio;
mas o homem despedaçou o sol e abateu o vento.

Esta carne que despedaças, este sangue
que traz a desolação pelas veias,
eram os cachos e o centeio
nascidos das raízes e da seiva dos sentidos;
este meu vinho que bebes, este pão de que te alimentas.

Dylan Thomas
(Tradução de: Fernando Guimarães)

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Remédio no Céu é Mais Barato, de José Cândido de Carvalho

Remédio no Céu é Mais Barato
José Cândido de Carvalho

E deu-se que o capitão Nicolino Borba, de Sacopé, de Monte Verde, sentiu uma agulhada no peito, caiu e dado como morto foi. Quando era levado paro o cemitério, eis que o capitão desabrochou por entre flores e grinaldas aos berros e já fazendo inquirições. Como era muito usurário, de não dar bom dia para não gastar o solado da língua, logo entrou de perguntativo em pauta: 

- Que negócio é este? Que despautério é este? Enterro de primeira com caixão de veludinho e um jasmim de rosas por cima, é para estuporar. É despesa muita para um defunto só. Desperdício! 

Correu gente, veio médico de maleta na mão e no caixão mesmo examinou o usurário. Logo na primeira ouvida que aplicou na armação dos peitos de Nicolino, viu que andava bem vivo e em bom estado de uso. E aproveitou para falar dos perigos que o capitão corria. E com autoridade de receitador de poções:

- Desta vez o capitão escapou. Mas lhe digo que não vai muito longe se não fizer tratamento urgente, como requer sua doença. É o que lhe digo. Não vai muito longe.

 Bem encastoado no veludo do caixão, Nicolino perguntou:

- Se não é falta de respeito, doutor, em quanto fica essa medicina?

O médico, rapidinho, colocou a mazela de Nicolino na máquina de somar e apresentou a conta:

- Oitocentos contos para um tratamento completo.

E Nicolino:

- Toca o enterro, minha gente. Por esse preço prefiro morrer, que remédio no céu é mais barato.

Este conto foi publicado no livro "Os Mágicos Municipais" - Editora José Olympio
(°> Via: Rio Total >>>

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Vencedores do Festival de Cannes 2016

Capaz de encantar e, ao mesmo tempo, de levar à plateia às raias da tristeza ao mostrar a dura realidade dos desempregados da Inglaterra, o drama I, Daniel Blake, do diretor inglês Ken Loach, conquistou a Palma de Ouro no encerramento do 69° Festival de Cannes, que terminou neste domingo sem láureas para o concorrente brasileiro de longa-metragem da competição oficial, Aquarius. 

O Brasil, que conquistara no sábado o troféu L’Oeil d’Or de melhor documentário para Cinema Novo, de Eryk Rocha, recebeu uma menção honrosa para o curta-metragem A Moça Que Dançou com o Diabo, de João Paulo Miranda Maria, no qual o cineasta paulista de 34 anos narra o périplo de uma jovem criada em seio religioso para buscar seu próprio Paraíso, quebrando padrões de representação social. Mas esta lógica de quebra de paradigmas não reinou no palmarês. A entrega da Palma a Loach – um bicampeão, que ganhara o prêmio maior de Cannes antes, em 2006, com Ventos da Liberdade – simbolizou a aposta num tipo de narrativa mais conservadora, porém habilidosa no domínio da cartilha da emoção, usada aqui em prol de um debate sobre a exclusão.

Considerado uma espécie de segunda Palma, ou seja, o segundo maior prêmio do festival, o Grand Prix du Júri este ano ficou com uma das maiores promessas de rejuvenescimento do cinema autoral: o canadense Xavier Dolan, de 27 anos, com seu tocante e virulento Juste La Fin Du Monde. Renomado por longas como Mommy (2014), o diretor, que integrou o júri cannoise no ano passado, foi laureado agora por sua adaptação da peça homônima de Jean-Luc Lagarce, já encenada no Brasil, sobre a cerimônia do adeus de um rapaz que volta para a casa dos pais para dizer à sua família que tem uma doença terminal. Seu elenco reúne a nata do cinema da França: Léa Seydoux, Vincent Cassel, Marion Cotillard. “Prefiro a loucura da paixão à apatia da indiferença”, disse Dolan.

Na categoria de melhor direção, os jurados presididos pelo cineasta australiano George Milleroptaram por um empate entre dois realizadores de estéticas radicalmente distintas. Ganharam o romeno Cristian Mungiu, pelo drama de timbre sociológico Graduation, e o francês Olivier Assayas, por Personal Shopper, um filme de fantasmas com Kristen Stewart.  

No ato do anúncio das categorias de interpretação, a torcida por Sonia Braga (em Aquarius) tomou um banho d’agua fria quando a ganhadora foi anunciada: Jaclyn Jose por Ma’Rosa, das Filipinas. Já o prêmio de melhor ator, mais do que merecido, ficou com o iraniano Shahab Hosseini, por seu desempenho acachapante como um professor e ator de teatro em The Salesman, que ainda rendeu a láurea de melhor roteiro para Asghar Farhadi, seu realizador, conhecido e respeitado mundialmente por A Separação (2011).

Afora o Grand Prix, Cannes concede tradicionalmente também um Prix du Júri, que nesta edição ficou com American Honey, da britânica Andrea Arnold, um dos títulos mais rejeitados pela crítica, entre os 21 longas concorrentes. Shia LaBeouf integra o elenco desta trama sobre um grupo de adolescentes em viagem pelo Meio-Oeste dos EUA. A Palma de curtas ficou com o espanhol Timecode, de Juanjo Giménez.

Palma de Ouro: I, Daniel Blake, de Ken Loach;
Grand Prix: Juste La Fin Du Monde, de Xavier Dolan;
Prêmio do Júri: American Honey, de Andrea Arnold;
Atriz: Jaclyn Jose, por Ma’Rosa;
Ator: Shahab Hosseini, por The Salesman;
Direção: Cristian Mungiu por Graduation, empatado com Olivier Assayas, por Personal Shopper; 
Roteiro: Asghar Farhadi por The Salesman;
Palma de curta-metragem: Timecode, de Juanjo Giménez, com menção honrosa para o curta brasileiro A Moça Que Dançou com o Diabo, de João Paulo Miranda Maria
Caméra d’Or: Divines, de Houda Benyamina

(º> Via: OMELETE >>>

Frase para a Semana

"São necessários dois anos para aprendermos a falar e sessenta 
para aprendermos a calar."
Ernest Hemingway
(Oak Park, 21 de Julho de 1899 - Ketchum (EUA), 2 de Julho de 1961)
Foi um escritor norte-americano. Ganhou o 
prêmio Nobel de Literatura em 1954.

sábado, 21 de maio de 2016

5 Links - # 180 >>>

Trilha Sonora (239) - Capital Inicial

Música Urbana
Capital Inicial
Compositores: Renato Russo e Fê Lemos
Contra todos e contra ninguém
O vento quase sempre nunca tanto diz
Estou só esperando o que vai acontecer (uo ho ho)

Eu tenho pedras nos sapatos
Onde os carros estão estacionados
Andando por ruas quase escuras os carros passam...

Contra todos e contra ninguém
O vento quase sempre nunca tanto diz
Estou só esperando o que vai acontecer (ou o ho)

Eu tenho pedras nos sapatos
Onde os carros estão estacionados
Andando por ruas quase escuras os carros passam...

As ruas têm cheiro de gasolina e óleo diesel
Por toda plataforma, Toda a plataforma
Por toda a plataforma você não vê a torre... yeah

(Oho-uo-uo ho. Oho-uo-uo ho. Uo o ho.)

Tudo errado mas tudo bem
Tudo quase sempre como eu sempre quis
Sai da minha frente que agora eu quero ver (uo o ho)

Não me importam os seus atos
Eu não sou mais um desesperado
Se eu ando por ruas quase escuras as ruas passam...

Tudo errado mas tudo bem
Tudo quase sempre como eu sempre quis
Sai da minha frente que agora eu quero ver... (uo o ho)

Não me importam os seus atos
Eu não sou mais um desesperado
Se eu ando por ruas quase escuras as ruas passam...

As ruas têm cheiro de gasolina e óleo diesel
Por toda plataforma, Toda a plataforma
Por toda a plataforma você não vê a torre... yeah

(Oho-uo-uo ho. Oho-uo-uo ho uo o. Uo o ho.)

"Deixa eu ver essas mãos aí pra cima, vai!"

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Poesia a Qualquer Hora (247) - Frei Antônio das Chagas

Conta e Tempo

Deus pede estrita conta de meu tempo. 
E eu vou do meu tempo, dar-lhe conta. 
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta 
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo? 

Para dar minha conta feita a tempo, 
O tempo me foi dado, e não fiz conta, 
Não quis, sobrando tempo, fazer conta, 
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo. 

Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta, 
Não gasteis vosso tempo em passatempo. 
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta! 

Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo, 
Quando o tempo chegar, de prestar conta 
Chorarão, como eu, o não ter tempo... 

Frei Antônio das Chagas

quinta-feira, 19 de maio de 2016

44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro

Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil anuncia resultados de 
sua 4.ª edição em seminário em São Paulo; livro com análise 
será publicado na Bienal do Livro de São Paulo

Por MARIA FERNANDA RODRIGUES
(Foto: Rafael Arbex)

Há um pouco mais de leitores no Brasil. Se em 2011 eles representavam 50% da população, em 2015 eles são 56%. Mas ainda é pouco. O índice de leitura, apesar de ligeira melhora, indica que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano – desses, 0,94 são indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria. Do total de livros lidos, 2,43 foram terminados e 2,53 lidos em partes. A média anterior era de 4 livros lidos por ano. Os dados foram revelados na tarde desta quarta-feira, 18, e integram a quarta edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

Realizada pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, entidade mantida pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), a pesquisa ouviu 5.012 pessoas, alfabetizadas ou não, mesma amostra da pesquisa passada. Isso representa, segundo o Ibope, 93% da população brasileira.

Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses. Já o não leitor é aquele que declarou não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses.

A Bíblia é o livro mais lido, em qualquer nível de escolaridade. O livro religioso, aliás, aparece em todas as listas: últimos livros lidos, livros mais marcantes. 74% da população não comprou nenhum livro nos últimos três meses. Entre os que compraram livros em geral por vontade própria, 16% preferiram o impresso e 1% o e-book. Um dado alarmante: 30% dos entrevistados nunca comprou um livro.

Para 67% da população, não houve uma pessoa que incentivasse a leitura em sua trajetória, mas dos 33% que tiveram alguma influência, a mãe, ou representante do sexo feminino, foi a principal responsável (11%), seguida pelo professor (7%).

As mulheres continuam lendo mais: 59% são leitoras. Entre os homens, 52% são leitores. Aumentou o número de leitores na faixa etária entre 18 e 24 anos – de 53% em 2011 para 67% em 2015. A pesquisa não aponta os motivos, mas Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional de Editores, disse ao Estadoque o boom da literatura para este público pode ter ajudado no aumento do índice – mais do que uma ação para manter o aluno que sai da escola interessado na leitura.

Entre as principais motivações para ler um livro, entre os que se consideram leitores, estão gosto (25%), atualização cultural ou atualização (19%), distração (15%), motivos religiosos (11%), crescimento pessoal (10%), exigência escolar (7%), atualização profissional ou exigência do trabalho (7%), não sabe ou não respondeu (5%), outros (1%). Adolescentes entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto (42%), seguidos por crianças de 5 a 10 anos (40%).

Os fatores que mais influenciam na escolha de um livro estão tema ou assunto (30%), autor (12%), dicas de outras pessoas (11%), título do livro (11%), capa (11%), dicas de professores (7%), críticas/ resenhas (5%), publicidade (2%), editora (2%), redes sociais (2%), não sabe/não respondeu (8%), outro (1%). O item O “tema ou assunto” influencia mais a escolha dos adultos e daqueles com escolaridade mais alta, atingindo 45% das menções entre os que têm ensino superior. Já o público entre 5 e 13 anos escolhe pela capa. Dicas de professores funcionam melhor que todas as outras opções para crianças entre 5 e 10 anos. E blogs respondem por menos de 1%.

Lê-se mais em casa (81%), depois na sala de aula (25%), biblioteca (19%), trabalho (15%), transporte (11%), consultório e salão de beleza (8%) e em outros lugares menos expressivos. E lê-se mais livros digitais em cyber cafés e lan houses (42%) e no transporte (25%).

Aos não leitores, foi perguntado quais foram as razões para eles não terem lido nenhum livro inteiro ou em partes nos três meses anteriores à pesquisa. As respostas: falta de tempo (32%), não gosta de ler (28%), não tem paciência para ler (13%), prefere outras atividades (10%), dificuldades para ler (9%), sente-se muito cansado para ler (4%), não há bibliotecas por perto (2%), acha o preço de livro caro (2%), tem dinheiro para comprar (2%), não tem local onde comprar onde mora (1%), não tem um lugar apropriado para ler (1%), não tem acesso permanente à internet (1%), não sabe ler (20%), não sabe/não respondeu (1%).

A leitura ficou em 10º lugar quando o assunto é o que gosta de fazer no tempo livre. Perdeu para assistir televisão (73%), que, vale dizer, perdeu importância quando olhamos os outros anos da pesquisa: 2007 (77%) e 2011 (85%). Em segundo lugar, a preferência é por ouvir música (60%). Depois aparecem usar a internet (47%), reunir-se com amigos ou família ou sair com amigos (45%), assistir vídeos ou filmes em casa (44%), usar WhatsApp (43%), escrever (40%), usar Facebook, Twitter ou Instagram (35%), ler jornais, revistas ou noticias (24%), ler livros em papel ou livros digitais (24%) – mesmo índice de praticar esporte. Perdem para a leitura de um livro: desenhar, pintar, fazer artesanato ou trabalhos manuais (15%), ir a bares, restaurantes ou shows (14%), jogar games ou videogames (12%), ir ao cinema, teatro, concertos, museus ou exposições (6%), não fazer nada, descansar ou dormir (15%).

A principal forma de acesso ao livro é a compra em livraria física ou internet (43%). Depois aparecem presenteados (23%), emprestados de amigos e familiares (21%), emprestados de bibliotecas de escolas (18%), distribuídos pelo governo ou pelas escolas (9%), baixados da internet (9%), emprestados por bibliotecas públicas ou comunitárias (7%), emprestados em outros locais (5%), fotocopiados, xerocados ou digitalizados (5%), não sabe/não respondeu (7%).

A livraria física é o local preferido dos entrevistados para comprar livros (44%), seguida por bancas de jornal e revista (19%), livrarias online (15%), igrejas e outros espaços religiosos (9%), sebos (8%), escola (7%), supermercados ou lojas de departamentos (7%), bienais ou feiras de livros (6%), na rua, com vendedores ambulantes (5%), outros sites da internet (4%), em casa ou no local de trabalho, com vendedores “porta a porta” (3%), outros locais (6%) e não sabe/não respondeu (7%). O preço é o que define o local da compra para 42% dos entrevistados. Na pesquisa anterior, isso valia para 49%.

A pesquisa perguntou a professores qual tinha sido o último livro que leram e 50% respondeu nenhum e 22%, a Bíblia. Outros títulos citados: Esperança, O Monge e o Executivo, Amor nos tempos do cólera, Bom dia Espírito Santo, Livro dos sonhos, Menino brilhante, O símbolo perdido, Nosso lar, Nunca desista dos seus sonhos e Fisiologia do exercício. Entre os 7 autores mais lembrados, Augusto Cury, Chico Xavier, Gabriel Garcia Márquez, Paulo Freire, Benny Hinn, Ernest W. Maglischo e Içami Tiba.

Quando extrapolamos para a amostra total, os títulos mais citados como os últimos lidos ou que estão sendo lidos foram Bíblia, Diário de um banana, Casamento Blindado, A Culpa é das Estrelas, Cinquenta Tons de Cinza, Ágape, Esperança, O Monge e o Executivo, Ninguém é de ninguém, Cidades de Papel, O Código da Inteligência, Livro de Culinária, Livro dos Espíritos, A Maldição do Titã, A Menina que Roubava Livros, Muito mais que cinco minutos, Philia e A Única Esperança.

Quando a questão é sobre os livros mais marcantes, os religiosos continuam ali e a Bíblia segue como referência, mas a lista fica um pouco diferente, com alguns clássicos e infantojuvenis: Bíblia, A Culpa é das Estrelas, A Cabana, O Pequeno Príncipe, Cinquenta Tons de Cinza, Diário de um banana, Turma da Mônica, Violetas na Janela, O Sítio do Pica-pau Amarelo, Crepúsculo, Ágape, Dom Casmurro, O Alquimista, Harry Potter, Meu pé de laranja lima, Casamento Blindado e Vidas Secas.

Entre os escritores preferidos dos brasileiros estão Monteiro Lobato, Machado de Assis, Paulo Coelho, Maurício de Sousa, Augusto Cury, Zibia Gasparetto, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Chico Xavier, John Green, Ada Pellegrini, Vinícius de Moraes, José de Alencar e Padre Marcelo Rossi.

(º> Via: Estadão >>>

Educação para um Brasil Melhor, por Rubem Alves

Educação para um Brasil Melhor! ... 

Um país se constrói da mesma forma como se constrói uma casa.
E como se constrói uma casa? Por onde se começa? Antes dos tijolos, do cimento, dos ferros e das telhas, é preciso que haja um desejo. Aquele momento quando alguém diz: "Que bom seria se eu tivesse uma casa!” Se o desejo bate forte, ele se transforma em Sonho. O Sonho é quando o desejo fica visível: a casa amarela, terá uma varanda com rede, um jardinzinho na frente, uma cozinha gostosa...

Essa casa é um Sonho. Mas não se pode morar numa casa sonhada. Os Sonhos sozinhos, são fracos. Ai, para transformar a casa sonhada em casa de verdade, o Sonho chama em seu socorro a Inteligência. A Inteligência é o poder que torna possível a realização dos Sonhos...os Sonhos fazem pensar.

A gente sonha, e o Sonho põe a Inteligência para funcionar: ela pensa na planta da casa, o custo, o financiamento, os materiais necessários, os pedreiros, a administração...
Um país é uma casa grande onde construímos nossas pequenas casas. Constrói-se um país da mesma forma como se constrói uma casa. Com uma diferença. Para eu construir a minha casa,bastam o meu Sonho e a minha Inteligência. Mas, para se construir essa grande casa chamada país, é preciso que muitos sonhem o mesmo Sonho. Quando muitas pessoas sonham juntas o mesmo Sonho dessa grande casa chamada país, temos um povo. É o povo que constrói um país.

Esta é uma das missões da educação: formar um povo. Ou seja, ajudar as pessoas a sonhar Sonhos comuns para que juntas, possam construir um país melhor.
As escolas devem ser espaço onde alunos e professores sonham e compartilham Sonhos, porque sem Sonhos comuns não há povo, e não havendo um povo não se pode construir um país.

Se eu sonho com um país de águas cristalinas e natureza preservada, um país ético onde os governantes se preocupem com o povo, que governem para o bem do povo, meu Sonho pessoal será inútil se não houver muitos que sonhem esse mesmo Sonho. Caso contrário, as florestas serão destruídas e as águas serão poluídas e o povo continuará sofrendo.
Mas, como já disse, os Sonhos não bastam. Eles precisam da ajuda da Inteligência. Acontece que a Inteligência tem idéias próprias: só funciona quando um Sonho ( ainda que bem pequeno) lhe dá ordens.

É inútil obrigar a Inteligência a aprender mil coisas que não estão ligadas aos Sonhos.
A Inteligência esquece logo ( porque é inteligente!)
O que sobrou em você de tudo o que você teve de aprender na escola?
Você esqueceu, porque aqueles saberes não eram resposta aos seus sonhos.

É assim que construímos a nossa vida: com Sonhos e Inteligência.
É assim que se constrói um país: com Sonhos e Inteligência.
Esse é o programa fundamental da educação se quisermos construir um país melhor! 

Rubem Alves

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Sevilla é o campeão da Copa da Liga da Europa 2016

O time espanhol do Sevilla conquistou o título da Liga da Europa ao derrotar 
agora à pouco o Liverpool por 3x1. Este foi seu 5.º título e o 3.º consecutivo.

:::. Tabela à partir das Quartas de Final .:::

Cena de Cinema # 224 - Deadpool

(Deadpool - 2016) +

Imagens da Vez: Fotografias de Geraldo de Barros








Geraldo de Barros nasceu em Chavantes-SP em 1923. Foi um pintor e fotógrafo brasileiro. Além da fotografia e da pintura, sua obra se estende também à gravura, às artes gráficas e ao desenho industrial.
Iniciou sua carreira dedicando-se à pintura de figura e paisagens, mas tornou-se conhecido ao estabelecer vínculos com a arte experimental. Foi um dos pioneiros da fotografia abstrata e do modernismo no Brasil também é considerado um dos mais importantes artistas do movimento concretista brasileiro. Faleceu em São Paulo em 1998.