>< 8 de Março ><
Dia Internacional da Mulher
Abaixo, 13 mulheres que fizeram história pelo Brasil,
atuando e sendo pioneiras em suas respectivas áreas.
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Ana Néri
Ana Néri (1814-1880) foi a pioneira da enfermagem no Brasil, prestou serviços voluntários, nos hospitais militares de Assunção, Corrientes e Humaitá, durante a Guerra do Paraguai.
Ana Justina Ferreira Néri nasceu em Vila de Cachoeira do Paraguaçu, Bahia, no dia 13 de dezembro de 1814. Casou-se aos 23 anos com Isidoro Antônio Néri, capitão-de-fragata da Marinha, que estava sempre no mar. Ana Néri acostumou-se a ter a casa sob sua responsabilidade. Ficou viúva com 29 anos, quando em 1843, seu marido morreu a bordo do veleiro Três de Maio, no Maranhão. [ Saiba + ]
Anita Garibaldi
Anita Garibaldi (1821-1849) foi a "Heroína dos Dois Mundos". Recebeu esse título por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu marido Giuseppe Garibaldi, de diversas batalhas. Lutou na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), na Batalha dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo, na Itália. Anita de Jesus Ribeiro, conhecida como Anita Garibaldi, nasceu em Morrinhos, então município de Laguna, Santa Catarina, no dia 30 de agosto de 1821. Anita, participou ativamente do combate em Imbituba, Santa Catarina e da batalha de Laguna. Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas do Império. Grávida de seu primeiro filho foi informada que seu marido havia morrido. Inconformada, conseguiu fugir a cavalo e saiu a sua procura, localizando o marido na cidade de Vacaria. [ Saiba + ]
Anitta Malfatti
Anita Malfatti (1889-1964) foi uma artista plástica. Nasceu em São Paulo em 2 de Dezembro de 1889. A mostra expressionista da pintora realizada em São Paulo na Exposição de Pintura Moderna foi um marco para a renovação das artes plásticas no Brasil. A crítica do escritor Monteiro Lobato, sobre a arte expressionista, publicada no jornal O Estado de São Paulo, intitulada "Paranoia ou mistificação?" serviu de estopim para o Movimento Modernista no Brasil. [ Saiba + ]
Alzira Soriano de Souza
Luzia Alzira Soriano de Souza (1897-1963) nasceu em Jardim dos Angicos RN, foi uma política brasileira.Alzira disputou em 1928, aos 32 anos, as eleições para prefeitura de Lajes, cidade do interior do Rio Grande do Norte, pelo Partido Republicano, vencendo o referido pleito com 60% dos votos. Foi a primeira mulher da América Latina a assumir o governo de uma cidade, segundo notícia publicada na época pelo jornal norte-americano “The New York Times”.
Alzira exerceu o cargo por apenas um ano, pelo então Partido Republicano. Em 1930, descontente com a eleição de Getúlio Vargas, ela deixou a função. Apenas dois anos depois disso, em 1932, mulheres conquistariam o direito de votar. Em 1947, voltou a exercer um mandato de vereadora do município de Jardim de Angicos, cargo para o qual foi eleita três vezes. [ Saiba + ]
Chiquinha Gonzaga
Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi uma compositora, pianista e maestrina brasileira, a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Autora da primeira marchinha de carnaval "Ô Abre Alas". Em 1934, aos 87 anos, Chiquinha Gonzaga escreveu seu último trabalho, a partitura da opereta "Maria". Como maestrina, atuou em 77 peças teatrais, tornando-se responsável por cerca de 2.000 composições. Foi cercada dessa glória que Chiquinha Gonzaga viveu em companhia de João Batista. Chiquinha Gonzaga batalhou para receber os direitos autorais, depois de encontrar em Berlim várias partituras suas, reproduzidas sem autorização. Foi a fundadora, sócia e patrona da SBAT - Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, ocupando a cadeira nº. 1.
Irmã Dulce
Irmã Dulce (1914-1992) foi uma religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os doentes, os mais pobres e necessitados. Foi beatificada pelo Papa Bento XVI, no dia 10 de dezembro de 2010, passando a ser reconhecida com o título de "Bem-aventurada Dulce dos Pobres". Será canonizada se for comprovado um segundo milagre. Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (1914-1992) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de maio de 1914. Em 1988, foi indicada ao Nobel da Paz pelo então Presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha da Suécia. Em 2000, recebeu do Papa João Paulo II, o título de "Serva de Deus". Durante mais de cinquenta anos a Irmã dedicou-se a dar assistência aos doentes, pobres e necessitados. [ Saiba + ]
Maria Esther Bueno
Maria Esther Andion Bueno (1939-2018), nasceu em São Paulo. Conhecida no exterior como Maria Bueno, foi uma tenista, que atuou nas décadas de 1950, 1960 e 1970, sendo uma das raras tenistas a conquistar títulos em três décadas diferentes. Segundo o jornalista esportivo José Nilton Dalcim: “Maria Esther Bueno é a maior atleta feminina brasileira de todos os tempos. Seus feitos são incríveis e seu reconhecimento internacional, imenso. Sem falar que foi um exemplo de como superar dificuldades para obter sucesso”. Ganhou a alcunha de A Bailarina do Tênis por conta da elegância do estilo de jogo. Uma outra marca registrada era a sua potência no saque. Uma de suas grandes tristezas foi não ter podido representar o Brasil nos Jogos Olímpicos, já que o tênis deixou de ser esporte olímpico na década de 1930 e voltou apenas em 1996. [ Saiba + ]
Maria Lenk
Maria Emma Hulga Lenk Zigler (1915 - 2007), nasceu em São Paulo. Foi a principal nadadora brasileira, tendo sido a única mulher do país a ser introduzida no Swimming Hall of Fame, em Fort Lauderdale, Flórida. Maria Lenk foi a primeira nadadora brasileira a estabelecer um recorde mundial e deu ao Flamengo diversos títulos importantes. No início dos anos 40
, foi a única mulher da delegação de nadadores sul-americanos que excursionou pelos Estados Unidos; Maria Lenk quebrou doze recordes norte-americanos e aproveitou sua estadia para concluir o curso de educação física na Universidade de Illinois em Springfield. Em 1942 ajudou a fundar a Escola Nacional de Educação Física da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Era também membro vitalício da Sociedade Americana de Técnicos de Natação. [ Saiba + ]
Maria da Penha
Maria da Penha Maia Fernandes (1945). Nasceu em Fortaleza-CE É uma farmacêutica que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Maria da Penha tem três filhas e hoje é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada a lei que leva seu nome: a
Lei Maria da Penha, importante ferramenta legislativa no combate à violência doméstica e familiar contra mulheres no Brasil. É fundadora do Instituto Maria da Penha, uma ONG sem fins lucrativos que luta contra a violência doméstica e contra a mulher. Em setembro de 2016, foi cogitada a indicação de Maria da Penha para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz.
Maria Quitéria
Maria Quitéria (1792-1853) foi uma militar, heroína na luta pela independência. Maria Quitéria teve atuação destacada em lutas importantes. Foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul. Maria Quitéria não frequentou a escola. Dominava a montaria, caçava e manejava armas de fogo. Deflagradas as lutas de apoio à independência em 1822, o Conselho Interino do Governo da Bahia, defendia o movimento e procurava voluntários para suas tropas. Maria Quitéria, interessada em se alistar pediu permissão ao seu pai, mas seu pedido foi negado. Com o apoio de sua irmã Tereza Maria e seu cunhado José Cordeiro de Medeiros, Quitéria cortou o cabelo, vestiu-se de homem e se alistou com o nome de Medeiros, no batalhão dos "Voluntários do Príncipe Dom Pedro". [ Saiba + ]
Princesa Isabel
Princesa Isabel (1846-1921) foi regente do Brasil Império. Filha de D. Pedro II assinou a Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea, que acabou com a escravidão no Brasil. Irmã da Princesa Leopoldina, Isabel foi a última princesa do Império Brasileiro. Assumiu a regência por três vezes, quando o imperador D. Pedro II se ausentou do País. No dia 13 de maio de 1888, a regente Isabel assina a lei Áurea, que dizia: "A partir desta data ficam libertos todos os escravos do Brasil". Foi chamada de Redentora.
Raquel de Queiroz
Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma escritora cearense. Nasceu em Fortaleza em 17 de Novembro de 1910. Foi primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras e a primeira mulher a receber o Prêmio Camões. Foi também jornalista, tradutora e teatróloga. Seu primeiro romance "O Quinze", ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha. O romance "Memorial de Maria Moura" foi transformado em minissérie para televisão.
Zilda Arns
Zilda Arns (1934-2010) foi médica pediatra e sanitarista. Fundou em 1983 a Pastoral da Criança, um programa de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. No início era só um grupo de voluntários do Paraná, com o objetivo de ajudar famílias pobres a evitar a mortalidade infantil com a disseminação do uso do soro caseiro. O trabalho começou na pequena cidade de Florestópolis, no Paraná. Zilda Arns à frente da Pastoral, ao longo de 25 anos, expandiu o programa que chegou a alcançar 72% do território Nacional, além de vinte países na América Latina, Ásia e África. O trabalho foi fundamental para reduzir a mortalidade infantil, levando Zilda Arns a receber a indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2006. [ Saiba + ]
Guerreiras, salve, salve !!!