Páginas
"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês
terça-feira, 15 de agosto de 2017
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Frase para a Semana
“A felicidade não é
uma recompensa,
é uma consequência.”
Robert Green Ingersoll
(Condado de Yates, 11 de agosto de 1833 - Dobbs Ferry, 21 de julho de 1899)
Foi um livre pensador, orador e líder político estadunidense do século XIX,
notável por sua cultura e defesa do agnosticismo.
domingo, 13 de agosto de 2017
sábado, 12 de agosto de 2017
Legião de A a Z: 103 músicas comentadas, da pior à melhor
Por MARCO ANTONIO BARBOSA
(º> Via: Revista Bula >>>
Leiam e vejam se concordam:
Todo fã de rock brasileiro já considerou, ao menos um dia, a Legião Urbana como a melhor banda de todos os tempos. Note bem que “rock” é uma coisa, e “rock brasileiro” é outra bem diferente. A banda liderada por Renato Russo resume, em suas contradições, tropeços e vitórias, tudo de bom e de ruim que o rock feito por aqui tem a apresentar. A Legião elevou o nível da poesia roqueira nacional. Conseguiu popularizar referências sofisticadas e apresentou ao mundo o talento inegável de Russo, frontman como pouquíssimos. Por outro lado, com frequência era capenga musicalmente. Após ser alçado à posição de poeta laureado, Russo conseguiu convencer os fãs de que qualquer bobagem que escrevesse seria instantaneamente genial. Acima de tudo, a influência da Legião — de sua seriedade “profunda” e seu engajamento político meio pueril — tornou todo o rock brasileiro posterior um pouco mais chato e pretensioso.
Todo fã de rock brasileiro já considerou, um dia, a Legião Urbana como a melhor banda de todos os tempos. Mas isso passa. Eu também atravessei essa fase. Inegavelmente importante nos meus primeiros anos de formação musical, acompanhei toda a carreira do grupo, da ascensão ao fim melancólico com a morte do vocalista em 1996. Deixei de ouvir seus discos à medida em que ia descobrindo que havia outros rocks além do brasileiro, e mais: outros tipos de música além do rock. Hoje, com a imparcialidade que só o tempo traz, sinto-me capaz de analisar de forma objetiva quais são as melhores e quais são as piores canções gravadas pela Legião, uma ideia que tive ao ler esse belo ranking com todas as músicas dos Beatles. Ora, se os Beatles, que são os Beatles, podem ser julgados dessa forma, por que não a Legião? E por que não por mim, que conheço bem (bem demais, até) a obra toda do grupo?
O ranking a seguir considera as 103 músicas que a Legião lançou em seus discos oficiais. Todas as versões julgadas são as originais de estúdio, a não ser quando a música só teve registro gravado ao vivo. Os covers que a banda gravou foram julgados em pé de igualdade com as canções autorais. Nenhuma das encarnações da banda pós-Russo foi considerada. Obviamente, o posicionamento dado a cada música e as opiniões que as acompanham são 100% pessoais e não pretendem ser, de modo algum, um ranking definitivo e “oficial”. Para elaborar a lista e os comentários, voltei a ouvir todos os discos da banda, coisa que não fazia há muitos, muitos anos. O resultado?
103. Exit Music: Rhapsod in Blue — Não é uma música da Legião, e sim um trechinho da peça de George Gershwin, tocado pelo pianista Gabriel Tacchino. Aparece no disco “Música para Acampamentos”, com o título grafado de forma errada (faltou o “Y”).
102. Schubert Ländler — Outro momento não-Legião. Singela e ligeira peça de piano de Schubert, tocada por Carlos Trilha e que entrou em “Uma Outra Estação” apenas para… sei lá pra quê.
101. Longe do Meu Lado — Com seu tecladão em primeiro plano e uma letra que é pura dor de corno, poderia ser uma música de Roberto Carlos. Da pior, mais brega fase de Roberto Carlos.
100. Leila — Uma das mais fracas da fase terminal. Renato limita-se a descrever cenas cotidianas sobre uma melodia paupérrima, e a banda o acompanha de forma preguiçosa. “Mas você sabe o que é ter pavor pavor pavor / de baratas voadoras” é, provavelmente, o duo de versos mais irrelevante da história da banda.
99. High Noon (Do Not Forsake Me) — Outro filler de “Uma Outra Estação”. A música, tema do faroeste “Matar ou Morrer”, levou o Oscar de melhor canção original em 1953. Apesar do arranjo simples e bonito, a versão instrumental simplesmente não acrescenta nada à carreira da banda. Talvez se Russo tivesse gravado um vocal…
98. “Riding Song” — Os dois últimos álbuns da Legião deveriam ser um só, um duplo intitulado “A Tempestade ou o Livro dos Dias”. Em 1996, saiu um álbum simples, intitulado apenas “A Tempestade”, com as (supostas) melhores músicas do lote gravado para o duplo. O resto saiu pouco mais de um ano depois, como “Uma Outra Estação”; Russo já tinha morrido e expedientes (digamos) criativos foram empregados para completar o disco. A música de abertura, “Riding Song”, é um exemplo. Trata-se de um instrumental complementado com falas dos quatro integrantes da formação clássica, gravadas na época do lançamento do “Dois”. É um modo animadinho, otimista até, de iniciar um disco um tanto deprê. Mas não dá pra chamar de “canção da Legião Urbana”.
97. Aloha — Encheção de linguiça de “A Tempestade”.
96. Quando Você Voltar — Outra canção de fim de caso de “A Tempestade”. Ao menos é a mais curta do disco.
95. Travessia do Eixão — A última música do último disco da Legião foi escavada no fundo do mais profundo baú. Pertencia ao repertório do grupo brasiliense Liga Tripa e era uma das preferidas de Russo para aquecer a garganta antes dos shows. Destoa de forma gritante do resto do álbum, com seu clima de cantoria-ao-redor-da-fogueira. Não é ruim, mas poderiam ter escolhido uma despedida com mais significado.
94. Metrópole — Recaída punk incluída no segundo disco da banda. O som é genérico, as guitarras anêmicas, a letra óbvia demais e Renato força a barra na guturalidade da interpretação. Quando a Legião se levava a sério demais, era esse o resultado.
93. Monte Castelo — E aqui, o extremo oposto: Legião em modo piegas full-on. Eterna favorita popular, traz um Russo desabridamente romântico em uma de suas performances mais exageradas. A letra, com citações da Bíblia e de versos de Camões, é uma daquelas que as pessoas gostam de apontar como evidência da capacidade poética de Renato — mas, na verdade, bordeja a breguice a todo momento. Foi regravada em 2012 pelo padre cantor Reginaldo Manzotti. Preciso dizer mais alguma coisa?
92. Hoje a Noite Não Tem Luar — Muita gente se arrepiou quando a seriíssima Legião soltou uma cover do Menudo em seu “Acústico MTV”. Ora bolas, trata-se de uma música romântica, bonitinha e ordinária, como tantas outras que a banda comporia nos próximos anos.
91. Come Share My Life — Instrumental adaptado de uma canção folclórica americana. Bonitinha mas simplória demais em comparação com os voos mais altos de “V”.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Poesia a Qualquer Hora (292) - Alda Lara
É tempo, companheiro!
Caminhemos…
Longe, a Terra chama por nós,
e ninguém resiste à voz
Da Terra…
Nela,
O mesmo sol ardente nos queimou
a mesma lua triste nos acariciou,
e se tu és negro e eu sou branco,
a mesma Terra nos gerou!
Vamos, companheiro…
É tempo!
Que o meu coração
se abra à mágoa das tuas mágoas
e ao prazer dos teus prazeres
Irmão
Que as minhas mãos brancas se estendam
para estreitar com amor
as tuas longas mãos negras…
e o meu suor se junte ao teu
suor, quando rasgarmos os trilhos
de um mundo melhor!
Vamos!
que outro oceano nos inflama…
Ouves?
É a Terra que nos chama…
É tempo, companheiro!
Caminhemos…
Alda Lara
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
terça-feira, 8 de agosto de 2017
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Frase para a Semana
“O problema com o futuro
é que ele continua se
transformando no presente.”
é que ele continua se
transformando no presente.”
Bill Watterson
(Washington, 5 de julho de 1958)
Cartunista e quadrinista, é o autor das tiras Calvin e Hobbes.
domingo, 6 de agosto de 2017
sábado, 5 de agosto de 2017
Trilha Sonora (285) - The Offspring
Come Out And Play
The Offspring
Compositor: Dexter Holland
You gotta keep 'em separated
Like the latest fashion
Like a spreading disease
The kids are strappin' on the way to the classroom
Getting weapons with the greatest of ease
The gangs stake out their own campus locale
And if they catch ya slippin' then it's all over pal
If one guy's colors and the other's don't mix
They're gonna bash it up, bash it up, bash it up, bash it up
Hey! Man you talking back to me? Take him out
(You gotta keep 'em separated)
Hey! Man you disrespecting me? Take him out
(You gotta keep 'em separated)
Hey! Don't pay no mind
You're under 18 you won't be doin' any time
Hey! Come out and play!
By the time you hear the siren
It's already too late
One goes to the morgue and the other to jail
One got wasted and the other's a waste
It goes down the same like the thousand before
No one's gettin' smarter no one's learnin' the score
Your never-ending spree of death and violence and hate
Is gonna tie your own rope, tie your own rope, tie your own
Hey! Man you disrespecting me? Take him out
(You gotta keep 'em separated)
Hey! Man you talking back to me? Take him out
(You gotta keep 'em separated)
Hey! Don't pay no mind
You're under 18 you won't be doin' any time
Hey! Come out and play!
It goes down the same like the thousand before
No one's gettin' smarter no one's learnin' the score
Your never-ending spree of death and violence and hate
Is gonna tie your own rope, tie your own rope, tie your own
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
O livro mais misterioso do mundo. Ficção ou Realidade?
Trata-se do "Manuscrito de Voynich" encontrado em 1912, de autor desconhecido.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
terça-feira, 1 de agosto de 2017
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Frase para a Semana
“Quem confessa os seus
erros é mais sábio hoje
do que ontem.”
Alexander Pope
(Londres, 21 de maio de 1688 - 30 de maio de 1744, Twickenham-ING)
Foi um dos maiores poetas britânicos do século XVIII.
domingo, 30 de julho de 2017
sábado, 29 de julho de 2017
Assinar:
Postagens (Atom)