"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

sábado, 26 de outubro de 2019

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30 anos do Lançamento do Disco 'As Quatro Estações' da Legião Urbana

Hoje, 30 anos do lançamento do álbum
  "As Quatro Estações" da Legião Urbana.



Este foi o primeiro CD que comprei da Legião  Urbana, ouvi, 
gostei, na verdade amei e não parei mais de ouvir Legião...

Este disco é uma verdadeira obra prima. 

((( Ouça no volume máximo ! )))

"A humanidade é desumana /
Mas ainda temos chance 
O sol nasce pra todos 
 Só não sabe quem não quer..."
--- Quando  o Sol Bater na  Janela do Teu  Quarto ---

sábado, 19 de outubro de 2019

Trilha Sonora (328) - Zeca Baleiro & Gal Costa

Vapor Barato
Zeca Baleiro e Gal Costa
Compositores: Jards Macalé e Wally Salomão

Oh, sim, eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que eu não acredito mais em você
Com minhas calças vermelhas
Meu casaco de general
Cheio de anéis
Vou descendo por todas as ruas
E vou tomar aquele velho navio
Eu não preciso de muito dinheiro
Graças a Deus
E não me importa, honey

Minha honey baby
Baby, honey baby
Oh, minha honey baby
Baby, honey baby

Oh, sim, eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que eu tô indo embora

Talvez eu volte
Um dia eu volto
Mas eu quero esquecê-la, eu preciso
Oh, minha grande

Ah, minha pequena
Oh, minha grande obsessão

Oh, minha honey baby
Baby, honey baby
Oh, minha honey baby

Honey baby, honey baby, ah

terça-feira, 15 de outubro de 2019

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Polonesa e Austríaco vencem o Nobel de Literatura de 2018 e 2019 respectivamente


Tokarczuk, de 57 anos, e o escritor austríaco Peter Handke, de 76, são os ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura 2019, anunciou nesta quinta-feira (10/10) a Academia Sueca.

O prêmio entregue a Olga foi referente ao ano de 2018, quando a academia cancelou a premiação após um escândalo sexual. No início de 2019, a instituição anunciou a decisão de conceder dois prêmios neste ano, tentar recuperar seu prestígio.

Segundo a academia, Olga – que é conhecida também por ser politicamente engajada à esquerda – foi escolhida por ter "uma imaginação narrativa que, com paixão enciclopédica, representa o cruzamento de fronteiras como uma forma de vida". Premiada, best-seller em seu país e traduzida para mais de 25 idiomas, ela tem uma única obra publicada no Brasil: "Os vagantes" (Tinta Negra), lançado aqui em 2014. 

Já Peter Handke – que é coautor do roteiro do premiado filme "Asas do desejo" (1987) – foi escolhido ganhador do Nobel "por um trabalho influente que, com engenhosidade linguística, explorou a periferia e a especificidade da experiência humana", justificou a Academia Sueca. Conhecido pelo estilo experimental, ele tem dois livros lançados no Brasil, ambos publicados pela Estação Liberdade:
"Don Juan (narrado por ele mesmo)", de 2007; 
e "A perda da imagem: Ou através da Sierra de Gredos", de 2009.

(º> Fonte: G1 >>>

Os 11 últimos vencedores do Nobel de Literatura:


2019: Peter Hanckle (Áustria)
2018: Olga Tokarczuk (Polônia)
2017: Kazuo Ishiguro (Japão)
2016 : Bob Dylan (Estados Unidos)
2015: Svetlana Alexievitch (Bielorrússia)
2014: Patrick Modiano (França)
2013: Alice Munro (Canadá)
2012: Mo Yan (China)
2011: Tomas Tranströmer (Suécia)
2010: Mario Vargas Llosa (Peru)
2009: Herta Müller (Romênia)

11 Músicas sobre Carros

11 Músicas sobre carros, confiram:

11) - Fuscão Preto - Almir Rogério

10) - Chevete Velho - Virgulóides

09) - Highway Star - Deep Purple


08) - Mustang Cor de Sangue - Wilson Simonal

07) - Little Red Corvette - Prince

06) - Calhambeque - Roberto Carlos

05) - Pelados em Santos - Mamonas Assassinas

04) - Pink Cadillac - Bruce Springsteen

03) - Mercedes-Benz - Janis Joplin

02) - I´m in Love With my Car - Roger Taylor (Queen)

01) - Drive My Car - The Beatles

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Poesia a Qualquer Hora (327) - Torquato Neto

Cogito

eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora

eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.

Torquato Neto

[ Saiba + ]

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Frase da Vez

“É melhor fracassar na
 originalidade do que ter 
êxito na imitação.”
Melville
(Nova Iorque, 1º de agosto de 1819 - Nova Iorque, 28 de setembro de 1891) 
Foi um escritor, poeta e ensaísta estadunidense.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

O Batizado da Vaca, por Chico Anísio

O Batizado da Vaca
Chico Anísio

O lugar era tão bonito, o clima tão bom, as flores tão rosas e as vacas tão bovinas, que o chefe da família achou que valeria a pena comprar ali uma fazenda. Consultou a família que, de pronto, foi contra. Isto colaborou demais para que o chefe da família entrasse, imediatamente, em conversações com o proprietário de uma, que se queria desfazer da fazenda, por achar que ela estava num lugar que não era lá essas coisas, o clima era idiota, as flores não fugiam daquela variedade: rosas, rosas, rosas, e as vacas, coitadas, eram simplesmente bovinas — numa total falta de imaginação. Vá-se querer que as vacas tenham isso! O negócio foi fechado por um dinheiro grande, e a família tomou posse da propriedade dois dias depois, data que coincidia com a véspera do fim das férias.

A fazenda ficava num vale e era separada em duas partes por um córrego como o que só corre na infância dos escritores. Tinha matas e vacas, rosas e charcos, galinhas e caseiros.

— Uma idiotice, comprar essa fazenda — vaticinou a esposa, numa contrariedade de quem faz doze pontos.

— Comprar terra sempre é bom negócio — vibrou o chefe da família, puxando o ar, a encher o peito com um cheiro de estrume que vinha do estábulo.

— Olhe em volta. Até onde a vista alcança, tudo é nosso. Está vendo o abacateiro? É nosso; Aquele caqui-chocolate? É nosso. A carreira de jabuticabeiras? Nossa. O mato, a casa, a cocheira, o estábulo, o caminho, tudo é nosso. Esse céu, que cobre a fazenda, é o único pedaço de céu que é nosso, porque o da cidade é do governo. Aqui, mandamos nós, porque aqui tudo é nosso!

— Pra quê? — sintetizou a mulher, numa pergunta de esposa.

— Ora — explicou admiravelmente o chefe da família —, para ser nosso. Nossa terra, nosso chão, nosso cantinho, nossas rosas! — e pegou numa, furando o dedo.

Durante o curativo no dedo magoado um dos trabalhadores da fazenda aproximou-se com uma notícia muito importante: a fazenda acabava de crescer de valor pelo nascimento de uma bezerrinha.

— Viu? — comentou, vitorioso, o chefe da família, batendo nas costas da esposa, de modo a fazê-la cuspir a primeira jabuticaba que tentava comer. — Nasceu uma vaquinha!

A notícia correu para os demais da família ao mesmo tempo em que, para os pais, corriam os filhos, estes, sim, felizes, ao saber do nascimento da novilha.

— É menino ou menina? — perguntou um menino que, de tão longos cabelos, nem se sabia se era menino ou menina.

— Não é assim que se fala, menino — esclareceu o pai. — A pergunta é: bezerra ou bezerro? É uma bezerrinha.

— Vamos ver? Vamos ver? — gritavam os filhos a sugestão lógica das crianças que nunca viram vaca a não ser nos desenhos das latas de leite em pó.

Foram. A vaca não deixou que se aproximassem da cria, que ficou sendo observada a distância pela família encantada e pelo caseiro indiferente e até um pouco irritado por haver uma vaca a mais no seu mundo.

— Quem é o pai? — perguntou a moça mais taluda.

— Um boi desses — errou o pai.

— Um touro! — corrigiu o caseiro, sabedor ele de que o boi é um touro que já era; boi é um touro que perdeu os documentos.

— Pois é — emendou o pai na mesma veemência —, um tourão danado desses. Olha a carinha dela. Os olhinhos ainda estão fechados.

— Vamos batizar! — gritou um menino.

— Boa ideia — concordou o chefe da família. — Quem vai escolher o nome?

— Eu. Eu. Eu. Eu — disseram, um a cada vez, os quatro filhos do casal.

E começou a discussão sobre o nome a ser posto na recém-nascida que, indiferente a tudo, mamava na mãe, provando, assim, que ela (a mãe) não era tão vaca quanto julgavam.

— Aretha Franklin!

— Janis Joplin.

— Jimi Hendrix — sugeriu o mais velho —, porque, até que me provem o contrário, essa vaquinha é touro; deixa levantar que vocês vão ver.

— É fêmea, que o caseiro viu — afirmou o pai, voltando-se para o caseiro, na indagação do que já afirmara: — O senhor não viu?

— Vi. É fêmea.

E tome de gritar nome: Califórnia, Disneylândia, Erva Maldita, Otorrinolaringologia. . . Havia os nomes sugeridos a sério e os de gozação.

Todos os que citei eram os a sério. Finalmente, o bom senso ajudou a solucionar o impasse. Foi a esposa quem sugeriu o nome que lhe pareceu o mais indicado para a novilhazinha que mamava no seio vaquerno: Long Island.

— Desculpe — desculpou-se o caseiro por não entender.

Long Island — repetiu a mulher com uma naturalidade de quem fala "mococa".

— A senhora podia escrever? — pediu o caseiro, confessando-se incapaz de decorar aquilo.

Arranjaram uma pequena tábua onde, com um prego, o chefe da família escreveu: LONG ISLAND, tabuazinha que, com o auxílio de um arame, ficou presa no pescoço da novilha para que ninguém, na fazenda, esquecesse que aquela jovem bovina atendia pelo nome de Long Island, nome que fica muito bem para parque de diversões, mas que não é dos mais adequados para quem tem cara de Mimosa, Formosa, Maravilha ou Vaquinha — modo, inclusive, que melhor ajuda o reconhecimento da peça.

Acabadas as férias, a família voltou à sua poluição metropolitana e só pôde retornar à fazenda dois anos depois.

Tudo continuava como dantes, com exceção de uma ou outra coisinha em pior estado, uma das quais o geral.

— Caseiro! — chamou o chefe da família, que não sabia que o caseiro tinha nome: José Caseiro da Silva.

— Pronto, doutor — obedeceu o caseiro meia hora depois, com a presteza de um favor bancário.

— Como vai a novilha?

— Está uma vaca! — elogiou o caseiro de um modo que soou ofensa aos ouvidos da família.

— Já dá leite? — perguntou um dos filhos.

— Dá, né? — respondeu o caseiro estranhando a pergunta, pelo fato de saber (ele é acostumado, porque vive ali) que as vacas não dão outra coisa senão leite.

— Pois eu quero beber um copo de leite da novilha — ordenou a esposa do chefe, madrinha de batismo da vaquinha.

E o caseiro, sem que a família ouvisse, comandou a um seu auxiliar que tirasse um pouco de leite da vaca "Tabuleta".

sábado, 21 de setembro de 2019

Trilha Sonora (327) - João Gilberto

Chega de Saudade
João Gilberto
Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade
A realidade é que sem ela não há paz
Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim

Não há paz
Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim

Não quero mais esse negócio de você longe de mim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Athletico-PR é o Campeão da Copa do Brasil 2019

o Athletico-PR é o campeão da Copa do Brasil 2019. 
A equipe paranaense conquistou o título inédito na competição
 após vencer as duas partidas das finais por  1x0 e 2x1.

<>\/<> Tabela à partir das Oitavas de Final <>\/<>

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Poesia a Qualquer Hora (326) - Bernardino Lopes

Paraíso Perdido

Outro, não eu, que desespero, ao cabo
de, em pedrarias de arte e versos de ouro,
ter dissipado todo o meu tesouro,
como os florins e as jóias de um nababo;

outro, não eu, que para o chão desabo,
esquecendo-te as culpas e o desdouro,
e a teus pés de marfim, como o rei mouro,
em torrentes de lágrimas acabo:

outro conspurca-te a beleza augusta,
cujo anseio de posse ainda me custa
como um verme faminto andar de rastros.

E mais deploro este meu sonho falso
ao recordar que andei no teu encalço
pelo caminho rútilo dos astros!

Bernardino Lopes
[ Saiba + ]

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Todos os 27 Campeões e Vices dos Estaduais 2019

O último campeonato estadual (Amapaense) terminou 
na quinta-feira passada (29). Veja quem foi o campeão  
e vice em cada Estado e no Distrito Federal.  Em dois 
estados teve time conquistando o primeiro título: 
 Frei  Paulistano (Sergipe) e Vilhenense (Rondônia).

sábado, 31 de agosto de 2019

Trilha Sonora (326) - Engenheiros do Hawaii

Somos Quem Podemos Ser
Engenheiros do Hawaii
Compositor: Humberto Gessinger

Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção

E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração

A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez

Nós
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter

Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão

E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum

A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez

Nós
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter

Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção

Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem

Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter