"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

segunda-feira, 13 de maio de 2013

125 anos da abolição da escravatura

Hoje, 13 de maio, faz 125 anos que a Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), 
assinou a Lei Áurea, que em tese, aboliu a escravidão no Brasil e 
libertou total e definitivamente os negros brasileiros. Com a abolição, 
os direitos trabalhistas dão seus primeiros passos, o trabalho livre
 ganha importância e começa a ser regulamentado.
"Apesar de estabelecer um marco no fim da escravidão, a Lei Áurea não 
promoveu transformações radicais nos cerca de 700 mil escravos libertos em
 território brasileiro. Sem nenhum amparo governamental, os alforriados se 
dirigiram para as grandes cidades ou se mantiveram empregados nas suas
 propriedades de origem. De fato, ao invés de promover a integração do 
negro à sociedade, a libertação foi seguida pelo aprofundamento da
 marginalização das camadas populares no Brasil.
"{ Por Rainer Sousa - Graduado em História - Equipe Brasil Escola}

As leis abolicionistas
Em 17 anos, o Brasil teve três leis abolicionistas. Conheça-as:

Lei do Ventre Livre (Lei Rio Branco), de 28 de setembro de 1871. 
Elaborada e aprovada pelo gabinete conservador do Visconde do Rio Branco. 
De acordo com essa lei, os filhos de escravos nascidos a partir da data de 
sua aprovação eram considerados livres. No entanto, ela mantinha o direito dos 
senhores ao trabalho dessas crianças até os 21 anos.

Lei dos Sexagenários (Lei Barão de Cotegipe), de 28 de setembro de 1885.
Foi elaborada pelo gabinete liberal de José Saraiva e promulgada pelo gabinete
 conservador do Barão de Cotegipe. Essa lei tornava livres os escravos com mais 
de 60 anos, depois de três anos de trabalho, e libertava imediatamente os que
tivessem mais de 65. Na verdade, a lei favorecia os fazendeiros, pois eles se
 livravam dos poucos escravos que chegavam a essa idade e já não tinham mais
condições de trabalhar.

Lei Áurea, de 13 de maio de 1888. Foi elaborada pelo gabinete
conservador de João Alfredo e sancionada pela princesa Isabel, durante a
ausência do imperador Pedro II, que se encontrava em viagem pela Europa.
A lei determinou a libertação imediata dos escravos, que na época
calculava-se em torno de 700 mil.
* * *
"A escravidão do negro é a mutilação da liberdade do branco."
- Rui Barbosa

“A história da escravidão africana na América é um abismo de 
degradação e miséria que se não pode sondar.”
- Joaquim Nabuco

Nenhum comentário:

Postar um comentário