"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

sábado, 30 de julho de 2016

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Trilha Sonora (248) - Iggy Pop

The Passenger
Iggy Pop
Compositores: Iggy Pop e Rick Gardiner
I am the passenger and I ride and I ride
I ride through the city's backsides
I see the stars come out of the sky
Yeah the bright and hollow sky
You know it looks so good tonight

I am the passenger
I stay under glass
I look through my window so bright
I see the stars come out tonight
I see the bright and hollow sky
Over the city's ripped backsides
And everything looks good tonight

Get into the car, we'll be the passenger
We'll ride through the city tonight
We'll see the city's ripped backside
We'll see the bright and hollow sky
We'll see the stars that shine so bright
Stars made for us tonight

Oh the passenger
Oh how he rides
Oh the passenger
He rides and he rides
He looks through his window

What does he see
He sees the bright and hollow sky
He sees the stars come out tonight
He sees the city's ripped backsides
He sees the winding ocean drive

And everything was made for you and me
All of it was made for you and me
Cause it belongs to you and me
So let's take a ride
And see what's mine

Oh the passenger
He rides and he rides
He sees things from under glass
He looks through his window side
He sees the things he knows are his
He sees the bright and hollow sky
He sees the city sleep at night
He sees the stars are out tonight

And all of it is yours and mine
And all of it is yours and mine
So let's ride and ride

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Poesia a Qualquer Hora (257) - José Régio

Sabedoria

Desde que tudo me cansa,
 Comecei eu a viver. 
 Comecei a viver sem esperança... 
 E venha a morte quando Deus quiser.

 Dantes, ou muito ou pouco,
 Sempre esperara:
 Às vezes, tanto, que o meu sonho louco
 Voava das estrelas à mais rara; 
 Outras, tão pouco, 
 Que ninguém mais com tal se conformara.

 Hoje, é que nada espero. 
 Para quê, esperar? 
 Sei que já nada é meu senão se o não tiver; 
 Se quero, é só enquanto apenas quero;
 Só de longe, e secreto, é que inda posso amar. . .
 E venha a morte quando Deus quiser.

 Mas, com isto, que têm as estrelas? 
 Continuam brilhando, altas e belas. 

José Régio

quinta-feira, 28 de julho de 2016

O Casal de Velhos, por Edson Gabriel Garcia

O Casal de Velhos
Edson Gabriel Garcia

O céu estava escurecendo rapidamente, fechado, com nuvens escuras, quase pretas, anunciando uma tempestade de trovões, relâmpagos e água pesada. Manezinho apressou o passo na estrada deserta meio sem saber o que fazer. Tinha pegado uma carona até o trevo e agora caminhava em direção à cidade que se escondia do lado de lá da pequena montanha. Quase uma hora de caminhada e via apenas a estradinha se espichando, em direção ao monte de terra. Tomaria chuva, com certeza. No máximo, tentaria se esconder debaixo de uma daquelas arvorezinhas raquíticas que margeavam o caminho.
A escuridão aumentou ainda mais, fazendo com que aquele homem danado de corajoso tivesse medo do temporal e do aguaceiro que estavam para vir. Pensou em correr um pouco, mas desistiu, achando que nada adiantaria. Olhou para cima, como que buscando explicação, e resmungou: ―Que venha água, que eu não tenho medo!‖
Mal acabara de resmungar, avistou uma casinha branca e suja, na beira da estrada quase sem vegetação. Manezinho levou um susto que o fez arrepiar: até bem pouco tempo atrás, algumas dezenas de passos antes, a casinha não estava ali. Ou estava vendo uma miragem ou o medo da tempestade era real e não o estava deixando ver nada a sua frente. De qualquer forma, após a primeira impressão de estranhamento, apressou-se em bater à porta e pedir guarida, antes que a natureza o castigasse: — Ó de casa!
Silêncio.
— Ó de casa! Tem gente aí?
Ouviu um ruído de ferro rangendo e a porta de madeira se abriu. Um rosto velho, cheio de rugas, mas simpático, apareceu com um sorriso acolhedor. Manezinho se explicou à velha senhora:
— Vem chuva brava aí, minha senhora. Ainda estou longe da cidade...
A velha olhava ternamente para Manezinho.
— ...se a senhora não se importar...
— Claro que não, meu filho. Entre. A casa é pobre, mas dá para receber mais um.
— Obrigado! Assim que a chuva passar, eu vou embora.
— Não precisa ter pressa. A casa é de pobre, mas cabe mais um. Entre.
Manezinho entrou. A casa era pobre mesmo. Na verdade, era estranha, mais estranha do que pobre: o cômodo em que se encontrava era grande, escuro, com luz de velas e três cadeiras apenas; havia um outro cômodo, mas estava fechado. Numa das cadeiras estava sentado o outro habitante da casa, um velho não menos simpático:
— Fique à vontade disse, levando para cumprimentá-lo com uma enorme mão fria. — Sente-
se.
Manezinho sentou-se. Os velhos também se sentaram. Pareciam tristes, mas queriam conversar.
— O senhor vem de longe?
Manezinho contou alguns pedaços de sua história.
— Não tenho lugar de onde venho. Faz três ou quatro anos que não tenho lugar fixo. Sou do mundo... Andando aqui e ali... Paro um pouco em cada lugar, trabalho, ganho algum dinheiro e torno a seguir caminho.
Um cheiro forte de velas tomava conta do cômodo e da história.
— Você não tem família?
Manezinho não soube quem perguntou, se o velho ou a velha. Teve a impressão de que a voz não viera de nenhum dos dois. Que viera de algum outro lugar, tamanha era a quietude silenciosa do casal de velhos.
— Não tenho. Já tive um dia! Tive duas.
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— Duas?
— É. Uma família onde eu nasci e outra que me criou desde pequeno. Depois que eu cresci e aprendi uma profissão, resolvi correr o mundo à procura de meus pais verdadeiros.
— E ainda não encontrou seus pais verdadeiros?
Manezinho entendeu que a pergunta tinha vindo da velha senhora. A fraca luz das velas e o escuro do cômodo davam-lhe a impressão de que ela era transparente, algo nebuloso, sem consistência. Achou que fosse maluquice, efeito do cansaço e medo da tempestade. Olhou mais fixamente para ela e respondeu:
— Não. Acho que nem vou encontrar. Mas gostaria muito de encontrá-los e dizer que gosto muito deles, mesmo tendo sido criado por outras pessoas. Eu tenho uma fotografia deles me carregando no colo. Está muito gasta e estragada. Mas é a única pista que tenho para procurá-los.
Quem sabe, um dia...
— Nós também passamos boa parte da vida procurando o único filho que tivemos...
Manezinho teve a impressão de que fora o velhinho o dono da fala. Continuou a conversa dirigindo-se a ele:
— Procurando...?
— O destino tirou nosso filho. Eu não gostaria de morrer sem ver nosso filho.
Um silêncio mortal, regado a cheiro de vela, barulho de chuva, trovões e relâmpagos interrompeu momentaneamente a conversa.
— Vou fazer uma sopa. O senhor aceita tomar um prato conosco?
— Aceito, claro.
A velha senhora foi ao outro cômodo, que estava fechado, e no mesmo instante voltou com dois pratos de sopa. Ofereceu um ao velho e o outro a Manezinho. Voltou, buscou outro para si e veio sentar-se junto deles.
— É uma sopa pobre, mas é a mesma que ofereceríamos ao nosso filho se o encontrássemos.
Manezinho tomou a sopa mais por gentileza. Não tinha gosto algum o líquido que ele levava a boca. Depois continuaram a conversa, devagar, com intervalos de silêncio, mas sem parar. Havia nos velhos algo de extremamente simpático e familiar, algo que, apesar das estranhezas da casa e do comportamento dele, cativava Manezinho.
— Acho que seria a minha maior alegria reencontrar meus pais.
— Também seria a nossa grande alegria rever o filho que o destino levou...
A conversa arrastou-se por mais tempo. Manezinho, às vezes, tinha a impressão de que conversava sozinho, tamanha era a quietude do casal de velhos. Foi assim até que sentiu sono. A tempestade tinha passado e ele decidiu que podia continuar a caminhada. Mas a gentileza dos velhinhos segurou-o mais tempo, dessa vez para dormir.
— Não se vá. Está escuro e a cidade fica longe. Durma aqui e amanhã você seguirá caminho. Não tem cama, mas você pode se ajeitar num canto qualquer.
Ele agradeceu e aceitou. Encostou-se num canto do cômodo, esticou o corpo no chão frio, apoiou a cabeça na mala de lona que trazia consigo e dormiu. Dormiu cansado, ainda com fome, com frio e uma esquisita sensação de não estar entendendo direito sua presença naquela casa e a conversa com o casal de velhos. Dormiu mal, uma noite cheia de sonhos estranhos, pesados e incompreensíveis.
Acordou da noite mal dormida com a luz forte do sol filtrada pelo grosso vidro da porta da casa. Ainda cansado pela noite de sono ruim, correu lentamente os olhos pelos espaços da casa. Procurando primeiro a presença dos velhos e depois os objetos conhecidos. Não encontrou nem uma coisa nem outra. Não havia barulho de pessoas só silêncio. Não havia sinais de vida. Só três cadeiras escuras encostadas à parede e quatro cavaletes de ferro cromado. Na frente dos cavaletes, como se fosse um altar, enormes castiçais com grandes velas brancas pareciam arrumados para alguma cerimônia. Ele deu um pulo, o coração batendo desesperado, quase à boca, e correu para a porta, abrindo-a imediatamente.
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Não fosse Manezinho quem era, uma pessoa acostumada às surpresas, às mudanças, aos reveses da vida, teria sucumbido ante o susto que levou quando percebeu onde estava: acabara de passar a noite na capela do cemitério da cidade. Saiu disparado em direção ao portão. No caminho encontrou uma pessoa, provavelmente o coveiro, cavando duas covas. Parou afobado junto ao homem e perguntou-lhe:
— O senhor pode me dizer se há por aqui uma pequena casa habitada por um simpático casal de velhos?
O coveiro ergueu o corpo, descansou a pá suja de terra e respondeu:
— Não moço. No caminho da cidade só tem mesmo o cemitério. Agora... o casal de velhos simpáticos de que o senhor está falando pode ser o que morreu esta noite. São dois velhos que moram perto da escola. Eles morreram depois da chuvarada. Essas covas são para eles...
Um arrepio profundo quase revirou o corpo de Manezinho. Lembrou-se da conversa, da sopa, do cheiro de vela...
— Onde o senhor disse que eles moram?
— Moravam, moço. Agora já morreram.
— Onde eles moravam?
— Perto da escola. Todo mundo sabe, é só perguntar.
Manezinho disparou pela estrada. Estava um pouco longe, mas a carreira foi tão aflita e desesperada que num instante a cidade chegou perto dele. Mais um instante e descobriu a casa do casal de velhos. Sentiu que estava perto, bem perto de alguma explicação. O cheiro de velas da noite anterior voltou aos seus sentidos quando entrou na pequena sala onde estavam, lado a lado, os dois caixões de madeira com os corpos. Aproximou-se, devagar, e viu os rostos do simpático casal com quem passara a noite anterior. O estômago vazio resmungou em coro com o coração acelerado. Ali estavam seus dois companheiros de conversa! Mas faltava alguma coisa ainda. Faltava uma explicação. Por que ele? Por que ele? Por mais que procurasse entender o episódio da noite passada no cemitério, não conseguia encontrar explicações.
Ficou muito tempo de pé, parado em frente aos corpos em meio à curiosidade das pessoas que ali estavam. Alguém lembrou-se de convidá-lo a sentar-se. Manezinho agradeceu e sentou-se. Os olhos começaram a correr a parede, mecanicamente, procurando aqui e ali os detalhes que estavam escapando de sua compreensão. E foi assim, nessa procura, recolhendo pedaços de lembrança, que reparou em uma moldura desbotada presa à parede.
―Não é possível! Não é possível‖
Apanhou sua carteira e, atrapalhado, remexendo papéis e cédulas velhas de dinheiro, pegou uma pequena fotografia. Nela, um casal abraçava carinhosamente uma criança de cerca de três anos, era a foto dele com seus pais verdadeiros, primeira e única foto, relíquia guardada por anos e anos.
Manezinho levantou-se, trêmulo, e se aproximou da foto maior da parede. Ergueu a sua e comparou. Eram rigorosamente a mesma foto.
A cidade toda ouviu o grito de Manezinho.

Este conto foi publicado no livro "Sete Gritos de Terror" (1991) da Editora Moderna

Atlético Nacional é o Campeão da Libertadores 2016

O Atlético Nacional é o campeão da Copa Libertadores 2016. 
O time colombiano venceu o equatoriano Independiente 
del Valle por 1x0, e conquistou seu segundo titulo na competição.

::: Tabela à partir das Oitavas de Final ::::
 
 
 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Frase para a Semana

"O sonho é que leva a gente 
para a frente. Se a gente for 
seguir a razão, fica
aquietado, acomodado."
Ariano Suassuna
(João Pessoa, 16 de junho de 1927 - Recife, 23 de julho de 2014)
Foi um dramaturgo, romancista,ensaísta e poeta brasileiro.

sábado, 23 de julho de 2016

5 Links - # 189 >>>

Trilha Sonora (247) - Ronnie James Dio

Dream on
 Dio
Every time that I look in the mirror
All these lines in my face gettin' clearer
The past is gone
It went by like dust to dawn
Isn't that the way?
Everybody's got their dues in life to pay

I know nobody knows
Where it comes and where it goes
I know it's everybody's sin
You got to lose to know how to win

Half my life's in books' written pages
Lived and learned from fools and from sages
You know it's true
All these things
Come back to you

Sing with me
Sing for the year
Sing for the laughter n' sing for the tear
Sing with me
If it's just for today
Maybe tomorrow the good lord will take you away

Sing with me
Sing for the year
Sing for the laughter n' sing for the tear
Sing with me
If it's just for today
Maybe tomorrow the good lord will take you away

Dream on, dream on, dream on
Dream yourself a dream come true
Dream on, dream on, dream on
And dream until your dream comes true
Dream on, dream on, dream on, dream on
Dream on, dream on, dream on, ah. ah

Sing with me
Sing for the year
Sing for the laughter n' sing for the tear
Sing with me
If it's just for today
Maybe tomorrow the good lord will take you away

Sing with me
Sing for the year
Sing for the laughter n' sing for the tear
Sing with me
If it's just for today
Maybe tomorrow the good lord will take you away

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Poesia a Qualquer Hora (256) - Adalgisa Nery

Mistério

Há vozes dentro da noite que clamam por mim,
Há vozes nas fontes que gritam meu nome. 
Minha alma distende seus ouvidos
E minha memória desce aos abismos escuros
Procurando quem chama.
Há vozes que correm nos ventos clamando por
[ mim.
Há vozes debaixo das pedras que gemem meu 
[ nome
E eu olho para as árvores tranqüilas
E para as montanhas impassíveis
Procurando quem chama.
Há vozes na boca das rosas cantando meu nome
E as ondas batem nas praias 
Deixando exaustas um grito por mim
E meus olhos caem na lembrança do paraíso
Para saber quem chama.
Há vozes nos corpos sem vida,
Há vozes no meu caminhar,
Há vozes no sono de meus filhos
E meu pensamento como um relâmpago risca 
O limite da minha existência
Na ânsia de saber quem grita.

Adalgisa Nery

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Socialismo x Capitalismo

O que é Capitalismo e Socialismo?

O socialismo foca na área social, sendo assim uma doutrina que defende que o Estado deva ser o dono de todos os meios de produção para que possa distribuir os produtos e as riquezas de maneira igualitária, aniquilando a diferença de classes.

O sistema socialista difere do comunista. Enquanto o segundo visa uma quebra radical com o capitalismo, defendendo a derrubada da burguesia por revolução armada, o socialismo acredita numa mudança gradual, numa reforma da sociedade capitalista, sem traumas ou choques.

Tido como pai do comunismo, o alemão Karl Marx, na verdade, foi filósofo do socialismo científico, também conhecido pelo nome: marxismo. Esta teoria objetivava comprimir as raízes capitalistas e acabar de vez com esse sistema.

A partir do final do século XX existiam diversos partidos políticos engajados na luta do proletariado em busca de uma sociedade sem classes e que substituísse o capitalismo por socialismo. Entre os partidos surgiram duas tendências: revolucionária e reformista. A primeira acreditava na luta de classes e na revolução, sem qualquer espécie de colaboração com o governo burguês. A segunda aceitava a integração de coligações do governo, é a chamada social-democracia.

O socialismo, de acordo com a teoria marxista-leninista, é apenas um momento de transição, é a fase entre o capitalismo e o comunismo perfeito e utópico.


O capitalismo, por sua vez, é o regime que objetiva aumentar os rendimentos e, por conseguinte, o lucro.

Esse sistema, por ser o vigente na maioria dos países, é o que possui mais tempo sendo aplicado. Por isso, muitas falhas do capitalismo sõ facilmente perceptíveis e, portanto, criticadas. Um dos problemas centrais é que ele gera grande diferença social, pois a concentração e também a distribuição de renda é dependente da constituição da sociedade e das oportunidades que cada indivíduo teve.

Logo no início de sua aplicação, o sistema capitalista foi o responsável por conflitos sociais pois a industria iniciante no desenvolvimento não conseguiu incorporar os trabalhadores assalariados ou dar segurança econômica. Assim, houve extrema pobreza, jornadas de trabalho exaustivas e pouca ou nenhuma segurança do trabalho. Após algum tempo de regime, quando o sistema tava mais estável e houve melhoria na produção de bens de consumo, foi possível perceber uma melhora na qualidade de vida dos trabalhadores.

A principal característica da economia capitalista do século XX é a luta por aumento salarial, o que gera bastante insatisfação com o sistema, que muitos acham ser injusto. Isso deu margem à criação do socialismo radical, que defende a nacionalização de todos os meios de produção imediatamente e, se necessário, até mesmo através do uso de armas. Aqueles menos extremistas batalham pela igualdade de classes, reforma agrária e distribuição mais homogênea de renda.

Antes mesmo disso, ao final do século XVIII, diversos pensadores já haviam denunciado os problemas e deficiências do capitalismo, em especial as injustiças e discrepâncias sociais. Essas críticas não vieram sozinhas, mas com soluções alternativas do viés do socialismo utópico. Esses pensadores propunham uma sociedade igualitária e justa, onde todos os homens desenvolveriam a tendência inerente que têm à solidariedade e à vida em sociedade.

Diferenças
Os dois sistemas possuem bastantes diferenças entre si, pois, como dito anteriormente, são opostos. Idealmente, o capitalismo possui um Estado pequeno que pouco interfere na economia. Já no socialismo ocorre o oposto, o Estado é máximo e o governo interfere na vida dos cidadãos.

O capitalismo é um sistema fácil para aqueles que têm dinheiro e, para aqueles que não o têm, dá oportunidades de criação de empresas e inovações. É difícil, mas é possível ascender de classe social e não sentir tanto o efeito das desigualdades.

Já no socialismo, o que importa é o bem comum da sociedade como um todo e o responsável por isso é o governo: ele é que providencia as necessidades de seus cidadãos. O socialismo dificulta a criação de empresas e negócios além de ser um sistema de implementação difícil. Em diversos países o conceito foi deturpado e a população é explorada pelo governo.

Guerra Fria
Guerra Fria é o nome dado a uma guerra que jamais aconteceu fisicamente. Não houve troca de tiros.

A guerra Fria aconteceu entre países capitalistas e socialistas, sendo as duas maiores potências os Estados Unidos e a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).

A Guerra capitalismo x socialismo visava mostrar qual dos sistemas era melhor, para que o vencedor dominasse o outro. Uma das mais famosas “batalhas” da Guerra Fria foi a corrida espacial, que culminou com os americanos sendo os primeiros a pisar na lua.

Houve também a corrida armamentista, quando ambos os lados se armaram nuclearmente.

Fonte do Texto: (º> Via: Meus Dicionários >>> 

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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Cena de Cinema # 233 - Elefante Branco

(Elefante Branco - 2012) +

Imagens da Vez: Ilustrações de Laerte Silvino









Laerte Silvino é ilustrador e quadrinista profissional desde os 17 anos.
Hoje com 27 continua com esse vício. Desenhar é sua grande paixão.
Ele é ilustrador e infografista do jornal Diário de Pernambuco. 
Ilustra também para várias editoras de livros infantis e para
 algumas revistas de circulação nacional. Vive em Recife-PE.