Há 30 anos, em 1º de maio de 1994, Dia do Trabalhador, o Brasil e o mundo perdeu
um dos maiores ícones do automobilismo: Ayrton Senna. O tricampeão mundial de
Fórmula 1 encontrou seu destino trágico no circuito de Ímola, na Itália,
durante o Grande Prêmio de San Marino.
Naquele fatídico fim de semana, a pista já havia testemunhado outras tragédias. O piloto brasileiro Rubens Barrichello sofreu um grave acidente com sua Jordan na sexta-feira, enquanto a Simtek do austríaco Roland Ratzenberger colidiu com um muro a mais de 300 quilômetros por hora no sábado. Ratzenberger se tornou o primeiro piloto a morrer em uma prova oficial de Fórmula 1 desde Ricardo Paletti, no Canadá, em 1982.
Ayrton Senna carregava o peso de ter abandonado as duas primeiras corridas daquele ano, ambas vencidas pelo jovem e veloz Michael Schumacher. Na sétima volta do Grande Prêmio de San Marino, Senna entrou na curva Tamburello a mais de 300 quilômetros por hora e, em seguida, se tornou praticamente um passageiro em sua Williams. A barra de direção, soldada de improviso para adequar o volante ao seu estilo de pilotagem, quebrou, resultando em uma colisão violenta com o muro. A desaceleração, a perfuração do capacete e o choque da cabeça de Senna com a proteção da parte traseira do cockpit criaram uma combinação fatal. Às 14h17, horário local, Ayrton Senna foi declarado morto no hospital Maggiore, em Bolonha.
Essa tragédia não apenas encerrou a trajetória de um ídolo brasileiro, mas também marcou um ponto de inflexão na segurança da Fórmula 1. Apesar dos avanços anteriores, os carros da época ainda deixavam os corpos dos pilotos expostos em caso de acidente. As mortes de Ratzenberger e Senna, separadas por apenas 24 horas, abalaram a sensação de segurança que havia perdurado por 12 anos sem acidentes fatais na categoria.
Hoje, Ayrton Senna permanece vivo em nossas memórias como um herói do esporte, cujo legado transcende o tempo e as pistas. Seu espírito competitivo, paixão e dedicação continuam a inspirar gerações de fãs e pilotos.
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Eu comecei assistir corridas de Fórmula 1 na temporada de 1989. Senna já havia conquistado seu primeiro título em 1988. à partir de 89 até sua morte em 1994, acho que não perdi nenhuma corrida em que ele participou. Assistia aos treinos classificatórios e acordava de madrugada também para não perder nenhuma prova. Me emocionava vendo Senna disputando com grande garra e maestria suas corridas. Na chuva ele era imbatível.
Pra mim e pra muitos Senna foi o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos.
Foram 162 gps disputados, 3 títulos, 41 vitórias, 80 pódios,
65 pole positions e 19 voltas mais rápidas, deste
ídolo e grande esportista brasileiro.
Algumas frases de Ayrton:
- O fato de ser brasileiro só me enche de orgulho!
- Vencer é o que importa. O resto é a consequência.
- O brasileiro só aceita título se for de campeão. E eu sou brasileiro.
- Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros.
- Somos insignificantes. Por mais que você programe sua vida, a qualquer momento tudo pode mudar.
- Tenho medo da morte e da dor, mas convivo bem com isso. O medo me fascina.
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Senna do Brasil
No automobilismo, um herói se fez,
Ayrton Senna, de gestos audazes.
Velocidade e coragem, sua marca registrada,
Nas pistas, uma lenda consagrada.
Com seu capacete verde e amarelo,
Era o Brasil em cada duelo.
Sua memória, eternamente viva,
Inspiração que a história deriva.
🏁 Ayrton Senna pra Sempre !!! 🏁
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