O Brasil é tetracampeão da Copa das Confederações (1997 / 2005 / 2009 e 2013). A Seleção Brasileira venceu agora a pouco, a Espanha por 3x0, no Maracanã. Com 2 gols de Fred e 1 de Neymar. O Brasil venceu bem, a poderosa seleção da Espanha, atual campeã da Copa do Mundo e da Eurocopa. Pra mim o melhor em campo foi David Luiz. O zagueiro jogou muito, e evitou um gol quase certo do adversário no primeiro tempo, quando ainda estava 1x0. Ainda, no segundo tempo, Sérgio Ramos desperdiçou um pênalti. A Fúria não teve como reagir, o Brasil jogou muito bem, marcando as saídas de bola, e dominou a seleção espanhola, enquanto a torcida bradava gritos de olés... Valeu, BRASIL !!!
Sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor...
Um coro de 45 mil vozes cantou durante todo o show “Renato Russo Sinfônico”, que aconteceu neste sábado (29), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Do começo ao fim do espetáculo, o público acompanhou os artistas que se revezaram no palco e mostraram que as composições do ex-líder da Legião Urbana continuam fazendo sentido, quase duas décadas depois da morte do autor.
Hoje, 60 anos que Charles Miller faleceu. Ele é considerado o pai do futebol brasileiro.
Nome Completo:
Charles William Miller Quem foi Charles Miller foi um funcionário da São Paulo Railway Company,
vice-cônsul inglês no Brasil e o introdutor do futebol no Brasil. Nascimento Charles Miller nasceu em São Paulo (Brasil) em 24 de novembro de 1874. Morte Charles Miller morreu em São Paulo (Brasil) em 30 de junho de 1953. Biografia (resumo): - Filho de pai escocês e mãe brasileira de ascendência inglesa. - Com dez anos de idade foi estudar na Inglaterra onde conheceu e se
encantou pelo futebol. - Retornou ao Brasil em 1894 para trabalhar na São Paulo Railway
(Estrada de Ferro Santos-Jundiai). Trouxe na bagagem duas bolas de futebol,
um livro de regras, uniforme e um par de chuteiras. Começou a partir de
então a difundir o futebol entre os trabalhadores da estrada de ferro. - Foi correspondente da Coroa Britânica na Inglaterra. - Atuou também como vice-cônsul da Inglaterra no Brasil. - Foi casado com a pianista Antonieta Rudge (1885 - 1974) Principais realizações- Trouxe da Inglaterra o futebol para o Brasil. - Colaborou, de forma importante, na criação da Liga Paulista de Futebol. - Participou da organização do São Paulo Athletic Club. Jogou neste
time até 1910, tornando-se tri-campeão (1902, 1903 e 1904). - Após encerrar a carreira, foi árbitro de futebol. Curiosidade - A praça em frente ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo,
O Brasil que eliminou ontem o Uruguai, decidirá o título da Copa das Confederações 2013 contra a Espanha que venceu a Itália, nos pênaltis, depois de empatarem no tempo normal e na prorrogação, por 0x0. A Fúria levou a melhor nas penalidades vencendo por 7x6. Bonucci foi o único que desperdiçou a cobrança. A última cobrança pela Espanha foi de Jesus Navas, que a converteu, colocando os espanhóis na decisão. Jesus salvou a Espanha. O jogo decisivo será domingo (30/06) às 19 horas, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A Seleção Brasileira busca seu quarto título no torneio, e a Espanha tenta seu primeiro. Uruguai e Itália decidirão o terceiro lugar, também no domingo, às 13 horas, em Salvador, na Bahia.
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Em: “O amor acaba – crônicas líricas e existenciais”,
de Paulo Mendes Campos (Ed. Civilização Brasileira)