Por Denis Russo Burgierman, da Revista Super Interessante
Aquela não foi uma manhã comum no laboratório do departamento de
psicologia da Universidade da Georgia, no sul dos Estados Unidos, em
1996. Desde cedo, começaram a chegar por lá os “sujeitos de pesquisa”:
64 homens, com 20 anos na média, que se declaravam heterossexuais,
divididos em dois grupos. O primeiro era o dos “homofóbicos”:
pessoas que tinham respondido com uma grande maioria de “sim” a
perguntas como “sente-se desconfortável trabalhando ao lado de
homossexuais?”, “ficaria nervoso num grupo de homossexuais?”, e
“se um membro do gênero masculino se insinuasse para você, ficaria
furioso?” O segundo grupo era o dos não-homofóbicos, que haviam
cravado uma grande maioria de “não”.
Os cientistas levavam os rapazes para uma sala com luz baixa, pediam
que se sentassem numa cadeira reclinável e entregavam um pletismógrafo
a cada um. Pletismógrafo é uma palavra que vem do grego plethynen
(crescimento) e graphein (registrar, medir): “medidor de crescimento”.
(...)
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Superinteressante / Maio 2013 - Edição 318
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