Hoje, 30 de novembro de 2019 faz 40 anos
do lançamento do álbum The Wall do Pink Floyd
The Wall é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda britânica de rock Pink Floyd. Lançado como álbum duplo em 30 de novembro de 1979 foi, posteriormente, tocado ao vivo com efeitos teatrais, além de ter sido adaptado para o cinema. É o último projeto a contar com a participação dos quatro membros que compõem a chamada formação clássica.
Seguindo a tendência dos três álbuns de estúdio anteriores da banda, The Wall é um álbum conceitual, tratando de temas como abandono e isolamento pessoal. Foi concebido, inicialmente, durante a turnê In the Flesh, em 1977, quando a frustração do baixista e letrista Roger Waters para com seus espectadores tornou-se tão aguda que ele se imaginou construindo um muro entre o palco e o público. The Wall é uma ópera rock centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters. As experiências de vida de Pink começam com a perda de seu pai durante a Segunda Guerra Mundial, e continuam com a ridicularização e o abuso de seus professores, com sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim de seu casamento. Tudo isso contribui para uma autoimposta isolação da sociedade, representada por uma parede metafórica.
O álbum contém um estilo mais duro e teatral do que os lançamentos anteriores do Pink Floyd. O tecladista Richard Wright deixou a banda durante a produção do álbum, embora tenha continuado no processo de gravação como um músico pago, apresentando-se com o grupo na turnê The Wall.
Comercialmente bem-sucedido desde o seu lançamento, o álbum foi um dos mais vendidos de 1980 e vendeu mais de 11,5 milhões de unidades nos Estados Unidos, atingindo a primeira posição da Billboard. Um dos singles lançados, "Another Brick in the Wall, Part 2", esteve em várias paradas ao redor do mundo.
Conceito e história
The Wall é uma ópera rock que explora o abandono e o isolamento, simbolizada por uma parede metafórica. As músicas tratam a história de vida do protagonista Pink, baseado em Roger Waters. A narrativa inicia-se pela sua infância com a ausência do pai, morto durante a Segunda Guerra Mundial. Pink é oprimido pela mãe superprotetora, e atormentado na escola por professores tirânicos, autoritários e abusivos. Cada um desses traumas se tornam os "tijolos no muro". O protagonista se torna uma estrela do rock e suas relações são marcadas por infidelidade, uso de drogas, e explosões de violência. Como seu casamento desmorona, ele termina a construção de seu muro, completando o seu isolamento do contato humano.
Escondido atrás de sua parede, a crise de Pink aumenta e culmina em uma performance alucinante no palco. Nela, ele acredita ser um ditador fascista. Envolvido por culpa, ele se coloca em julgamento, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior. O álbum inclui várias referências ao ex-membro da banda, Syd Barrett. A canção "Nobody Home" sugere a sua condição durante a turnê do Pink Floyd nos Estados Unidos abortada de 1967, com letras como "selvagens, olhos arregalados". "Comfortably Numb", por sua vez, foi inspirada por injeções de relaxante muscular em Waters para combater os efeitos da hepatite durante a In the Flesh Tour.
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Um dos meus álbuns favoritos, quando comprei o CD
na década de 1990 não parava de escutá-lo bem alto.
Incrivelmente Phodástico
ANTOLÓGICO
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