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"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
2012: O ANO do CORINTHIANS !!!
Realmente, o ano de 2012, foi um ano dos mais importantes para o
Sport Club Corinthians Paulista. Conquistou a inédita Copa Libertadores
da América, e recentemente a Copa do Mundo de Clubes, no Japão,
tornando-se bicampeão. Iniciou-se a construção de seu Estádio,
a Arena Corinthians, em Itaquera-SP, que vai ficar pronto em 2014,
para o jogo inaugural da Copa do Mundo no Brasil, com capacidade
para 65 mil torcedores. Além disso conquistou a Copa São Paulo de
Futebol Juniores, no começo do ano, foi 5º colocado no Campeonato
Paulista e 6º colocado no Campeonato Brasileiro.
* * *
Campeão da Copa Libertadores da América
Campeão da Copa do Mundo de Clubes
Salve, Corinthians !
Vai, Corinthians !
FELIZ 2013, Nação Corinthiana,
Que 2013, seja tão feliz e campeão quanto foi 2012.
* * *
Corinthians do Meu Coração
Toquinho
És grande no esporte bretão,
O passado ilumina tua história.
Ciente de tua missão:
Vitória, vitória, vitória.
Corinthians do meu coração,
Tu és religião de janeiro a janeiro.
Ser corinthiano é ir além
De ser ou não ser o primeiro.
Ser corinthiano é ser também
Um pouco mais brasileiro.
Tens a tradição
De um clube tantas vezes campeão.
Pelos teus rivais, temido;
Pela tua FIEL, querido.
Ser corinthiano é ir além
De ser ou não ser o primeiro.
Ser corinthiano é ser também
Um pouco mais brasileiro.
Quenianos dominam a Corrida de São Silvestre 2012
Quenianos fazem dobradinha, feminino e masculino, na 88ª Corrida de
São Silvestre. Edwin Kipsang, venceu com o tempo de 44min04s,
no masculino. E Maurine Kipchumba, com o tempo de 51min42s,
venceu a prova feminina. Este ano a corrida foi realizada pela manhã.
E não teve surpresas, os quenianos, pela 7ª vez, na história da Corrida,
conseguiram realizar a dobradinha. Os brasileiros melhores colocados foram:
entre os homens, Giovani dos Santos, que chegou em quarto; entre as
mulheres, Tatiele Carvalho, ficou com a sexta posição.
Frase para a Semana
" A vida é uma eterna
repetição, todos inventam
o inventado."
Machado de Assis
(Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 - R.J., 29 de setembro de 1908).
Escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da
literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros
literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista,
folhetinista, jornalista, e crítico literário
domingo, 30 de dezembro de 2012
100 Riffs Sensacionais
O cara toca os 100 maiores Riffs de todos os tempos.
Uma loucura! São quase 12 minutos de riffs que todos nós conhecemos.
E o mais bacana é que no site dele ainda você pode ver as cifras em
tempo real da música que ele esta tocando!
Via: Texto original do NerdPai.com:
D E M A I S ! \o/ \o/ \o/
sábado, 29 de dezembro de 2012
Trilha Sonora (074) - Rush
Tom Sawyer
Rush
Composição: Neil Peart / Pye Dubois
A modern-day warrior
Mean mean stride,
Today's Tom Sawyer
Mean mean pride.
Though his mind is not for rent,
Don't put him down as arrogant.
His reserve, a quiet defense,
Riding out the day's events.
The river
What you say about his company
Is what you say about society.
Catch the mist, catch the myth
Catch the mystery, catch the drift.
The world is, the world is,
Love and life are deep,
Maybe as his skies are wide.
Today's Tom Sawyer,
He gets high on you,
And the space he invades
He gets by on you.
No, his mind is not for rent
To any God or government.
Always hopeful, yet discontent,
He knows changes aren't permanent,
But change is.
And what you say about his company
Is what you say about society.
Catch the witness, catch the wit
Catch the spirit, catch the spit.
The world is, the world is,
Love and life are deep,
Maybe as his eyes are wide.
Exit the warrior,
Today's Tom Sawyer,
He gets high on you,
And the energy you trade,
He gets right on to the friction of the day.
Tradução da Letra: AQUI.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Poesia a Qualquer Hora (78)
Paraíso
Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóveis matar gente,
mas para criança brincar.
Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?
Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.
Se este mundo fosse meu,
Eu fazia tantas mudanças
Que ele seria um paraíso
De bichos, plantas e crianças.
José Paulo Paes
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Corinthians é o terceiro no Ranking da Conmebol
O Corinthians subiu da oitava para a terceira colocação no Ranking da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), nesta última atualização, divulgada
na última terça-feira (25/12). Em primeiro está o Universidad de Chile, e, em
segundo o Santos.
Veja os 11 melhores colocados:
Fobias, estranhas fobias!
Há, várias pessoas atormentadas por fobias. Medo de ficar cego,
de aranhas, de tomar banho, de espelhos, do tempo, do inferno,
de ficar careca, de envelhecer, de sexo, de água, medo disso e
medo daquilo. Todas estas patologias são terminadas com o
radical grego fobos [fobia] (medo / temor / ódio).
medo daquilo. Todas estas patologias são terminadas com o
radical grego fobos [fobia] (medo / temor / ódio).
E tem até a Fobofobia, que é o medo de ter fobias.
Confira a lista abaixo com os momes e significados das fobias.
Esta é uma lista com a relação das fobias identificadas pela psiquiatria.
A
Abissofobia — medo de abismos, precipícios;
Ablepsifobia — medo de ficar cego;
Ablutofobia — medo de tomar banho;
Acrofobia — medo de altura;
Aeroacrofobia — medo de lugar aberto e alto;
Afobia — medo da falta de fobias;
Agorafobia — medo de lugares abertos, de estar na multidão,
lugares públicos ou deixar lugar seguro;
Agrafobia — medo de abuso sexual;
Agirofobia — medo de ruas ou cruzamento de ruas;
Aletrorofobia — medo de galinhas (ornitofobia);
Algofobia — medo de dor.
Androfobia — medo de homens;
Anginofobia — medo de engasgar;
Antropofobia — medo de pessoas ou da sociedade;
Antlofobia — medo exagerado de enchentes ou de inundações;
Apifobia — medo de abelhas;
Aracnofobia — medo de aranhas;
Ataxofobia — medo de desordem;
Azinofobia — medo de ser agredido pelos pais.
B
Batofobia — medo de profundidade;
Botanofobia — medo de plantas ;
Batracofobia — medo de anfíbios (como sapos, salamandras, rãs etc.);
Biofobia — medo da vida.
C
Cacorrafiofobia — medo de fracasso ou falhar;
Calipsefobia — medo do apocalipse; de que o mundo acabe;
Catoptrofobia — medo de espelhos;
Catsaridafobia — medo de baratas;
Cinofobia — medo de cães;
Cromofobia ou cromatofobia — medo de cores;
Cronofobia — medo do tempo;
Cronomentrofobia — medo de relógios;
Claustrofobia — medo de espaços confinados ou
lugares fechados ou seja;
Cleptofobia — medo de ser roubado;
Coimetrofobia — medo de cemitérios;
Contreltofobia — medo de abuso sexual;
Coulrofobia — medo de palhaços;
D
Demonofobia — medo de demônios;
Demofobia ou enoclofobia — medo de multidão
Dinofobia — medo de vertigens ou redemoinho;
Dismorfofobia — medo de deformidade;
Distiquifobia — medo de acidentes;
Dromofobia — medo de cruzar ruas.
E
Eisoptrofobia — medo de espelhos ou de se ver no espelho;
Electrofobia — medo de eletricidade;
Emetofobia — medo de vomitar;
Entomofobia — medo de insetos;
Epistemofobia — medo do conhecimento;
Equinofobia — medo de cavalos;
Eremofobia — medo de ficar só;
Eritrofobia — medo de luz vermelha ou do vermelho;
Esciofobia ou esciafobia — medo de sombras
Escolecifobia — medo de vermes;
Escopofobia ou escoptofobia — medo de estar sendo olhado;
Escotofobia — medo de escuro;
Esfecsofobia — medo de marimbondos;
Espectrofobia — medo de fantasmas ou espectros;
Estaurofobia — medo de cruz ou crucifixo;
Estigiofobia — medo do inferno;
F
Falacrofobia — medo de tornar-se careca;
Farmacofobia — medo de tomar remédios;
Felinofobia — medo de gatos;
Fobofobia — medo de fobias;
Fotoaugliafobia — medo de luzes muito brilhantes;
Flatusfobia — medo de liberar flatos a valer.
G
Gamofobia — medo de casar;
Gefirofobia — medo de cruzar pontes;
Gerascofobia — medo de envelhecer;
Ghostfobia — medo de fantasmas;
Gimnofobia — medo de nudez;
Ginofobia, ou ginecofobia — medo de mulheres;
Glossofobia — medo de falar ou tentar falar em publico;
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Imagens da Vez
{ + clique para ampliar + }
Alexandre Farto, é conhecido como Vhils.
Nessas imagens acima, o artista formou desenhos
realistas de rostos humanos em paredes em ruínas.
Farto, também faz pinturas, esculturas e realiza
trabalhos em metal e madeira.
Veja outros trabalhos do artista: AQUI. <<<<<
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Conto de Natal, de Rubem Braga
Conto de Natal
Rubem Braga
"Sem dizer uma palavra, o homem deixou a estrada andou alguns metros no pasto e se deteve um instante diante da cerca de arame farpado. A mulher seguiu-o sem compreender, puxando pela mão o menino de seis anos.
— Que é?
O homem apontou uma árvore do outro lado da cerca. Curvou-se, afastou dois fios de arame e passou. O menino preferiu passar deitado, mas uma ponta de arame o segurou pela camisa. O pai agachou-se zangado:
— Porcaria...
Tirou o espinho de arame da camisinha de algodão e o moleque escorregou para o outro lado. Agora era preciso passar a mulher. O homem olhou-a um momento do outro lado da cerca e procurou depois com os olhos um lugar em que houvesse um arame arrebentado ou dois fios mais afastados.
— Péra aí...
Andou para um lado e outro e afinal chamou a mulher. Ela foi devagar, o suor correndo pela cara mulata, os passos lerdos sob a enorme barriga de 8 ou 9 meses.
— Vamos ver aqui...
Com esforço ele afrouxou o arame do meio e puxou-o para cima.
Com o dedo grande do pé fez descer bastante o de baixo.
Ela curvou-se e fez um esforço para erguer a perna direita e passá-la para o outro lado da cerca. Mas caiu sentada num torrão de cupim!
— Mulher!
Passando os braços para o outro lado da cerca o homem ajudou-a a levantar-se. Depois passou a mão pela testa e pelo cabelo empapado de suor.
— Péra aí...
Arranjou afinal um lugar melhor, e a mulher passou de quatro, com dificuldade. Caminharam até a árvore, a única que havia no pasto, e sentaram-se no chão, à sombra, calados.
O sol ardia sobre o pasto maltratado e secava os lameirões da estrada torta. O calor abafava, e não havia nem um sopro de brisa para mexer uma folha.
De tardinha seguiram caminho, e ele calculou que deviam faltar umas duas léguas e meia para a fazenda da Boa Vista quando ela disse que não aguentava mais andar.
E pensou em voltar até o sítio de «seu» Anacleto.
— Não...
Ficaram parados os três, sem saber o que fazer, quando começaram a cair uns pingos grossos de chuva. O menino choramingava.
— Eh, mulher...
Ela não podia andar e passava a mão pela barriga enorme. Ouviram então o guincho de um carro de bois.
— Oh, graças a Deus...
Às 7 horas da noite, chegaram com os trapos encharcados de chuva a uma fazendinha. O temporal pegou-os na estrada e entre os trovões e relâmpagos a mulher dava gritos de dor.
— Vai ser hoje, Faustino, Deus me acuda, vai ser hoje.
O carreiro morava numa casinha de sapé, do outro lado da várzea. A casa do fazendeiro estava fechada, pois o capitão tinha ido para a cidade há dois dias.
— Eu acho que o jeito...
O carreiro apontou a estrebaria. A pequena família se arranjou lá de qualquer jeito junto de uma vaca e um burro.
No dia seguinte de manhã o carreiro voltou. Disse que tinha ido pedir uma ajuda de noite na casa de “siá” Tomásia, mas “siá” Tomásia tinha ido à festa na Fazenda de Santo Antônio. E ele não tinha nem querosene para uma lamparina, mesmo se tivesse não sabia ajudar nada. Trazia quatro broas velhas e uma lata com café.
Faustino agradeceu a boa-vontade. O menino tinha nascido. O carreiro deu uma espiada, mas não se via nem a cara do bichinho que estava embrulhado nuns trapos sobre um monte de capim cortado, ao lado da mãe adormecida.
— Eu de lá ouvi os gritos. Ô Natal desgraçado!
— Natal?
Com a pergunta de Faustino a mulher acordou.
— Olhe, mulher, hoje é dia de Natal. Eu nem me lembrava...
Ela fez um sinal com a cabeça: sabia. Faustino de repente riu. Há muitos dias não ria, desde que tivera a questão com o Coronel Desidério que acabara mandando embora ele e mais dois colonos. Riu muito, mostrando os dentes pretos de fumo:
— Eh, mulher, então “vâmo” botar o nome de Jesus Cristo!
A mulher não achou graça. Fez uma careta e penosamente voltou a cabeça para um lado, cerrando os olhos. O menino de seis anos tentava comer a broa dura e estava mexendo no embrulho de trapos:
— Eh, pai, vem vê...
— Uai! Péra aí...
O menino Jesus Cristo estava morto."
Texto extraído do livro "Nós e o Natal".
> Via: Releituras.
35 anos da morte de Charles Chaplin
Hoje, 35 anos da morte, de um dos maiores gênios do cinema,
o britânico, Sir Charles Spencer Chaplin.
Chaplin nasceu em Londres, dia 16 de Abril de 1889, e faleceu em
25 de Dezembro de 1977, quando morava na Suiça. Além de diretor
e ator, foi: roteirista, produtor, escritor, dançarino e músico. Chaplin
foi um dos atores mais famosos na era do Cinema Mudo,
notabilizando-se pelo uso da mímica, em seus vários filmes,
como: "O Garoto", "Em Busca do Ouro", "O Grande Ditador",
"Luzes da Cidade", "Tempos Modernos", "Luzes da Ribalta",
"O Imigrante", entre outros. Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu,
produziu e financiou seus próprios filmes. O personagem vagabundo
criado por ele é provavelmente o personagem mais imitado em
todos os níveis de entretenimento.
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte,
Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo
ainda em vida condecorado pelos governos britânico
(Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur),
pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e
pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos
Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Chaplin casou 4 vezes e teve 11 filhos, 8 só com a última esposa,
Oona O´Neill, filha do dramaturgo Eugène O`Neill.
Chaplin morreu dormindo aos 88 anos de idade em consequência de
um derrame cerebral, no Dia de Natal de 1977 em Corsier-sur-Vevey, Vaud,
Suíça, e foi enterrado no cemitério comunal.
intitulado Chaplin, dirigido por Richard Attenborough e estrelado por
Robert Downey Jr. e Geraldine Chaplin, a filha de Chaplin na vida real,
interpretando sua própria avó. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Ator
(Downey Jr.), Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora.
(Downey Jr.), Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora.
[Saiba +: Wikipédia.]
[Os filmes "O Grande Ditador" e "Tempos Modernos", são
meus preferidos de Chaplin, espetaculares e geniais.]
>>>>> G E N I A L !
[Os filmes "O Grande Ditador" e "Tempos Modernos", são
meus preferidos de Chaplin, espetaculares e geniais.]
"Se matamos uma pessoa somos assassinos.
Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis".
"Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror".
"Eu continuo a ser uma coisa só: um palhaço, o que me coloca num nível
mais elevado do que o de qualquer político.”
Charles Chaplin
(1889 - 1977)
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Frase para a Semana
"Prefiro os que me criticam,
porque me corrigem,
aos que me elogiam,
porque me corrompem"
Santo Agostinho
(Tagaste (Argélia), 13 de novembro de 354 - Hipona(Argélia), 28 de agosto de 430).
Foi um bispo, escritor, teólogo, filósofo e Doutor da Igreja Católica.
Agostinho é uma das figuras mais importantes no desenvolvimento
do cristianismo no Ocidente.
domingo, 23 de dezembro de 2012
Dica de Leitura: Enquanto a Noite Não Chega
Enquanto a Noite
Não Chega
Josué Guimarães
115 páginas
Editora: L&PM
Enquanto a noite não chega...,
enquanto a morte não vem...
O livro é de 1978.
É a história de uma cidade abandonada, em ruínas, cujo, os únicos moradores
são um casal de idosos e um coveiro. Conta também as memórias desse casal,
do Dom Eleutério e Dona Conceição, onde, eles já enterraram toda a família,
e durante a história, eles dialogam e ficam lembrando os velhos e bons tempos
vividos com a família. Conversas simples, mais com sentimentos verdadeiros.
O coveiro, Seu Teodoro, mantêm duas sepulturas abertas no cemitério,
à espera, de que o casal morra, e ele possa ir embora do lugarejo,
depois de cumprir o seu dever. O coveiro Teodoro, tem um bom relacionamento
com o casal, ele sempre vai à casa do casal durante as refeições, que são
parcas e econômicas. Eles economizam na alimentação para terem o que
comer nos próximos dias. Num desses dias eles ficam esperando a visita de
Seu Teodoro, que não acontece. Preocupados, eles rumam à casa do coveiro,
junto ao cemitério, para saberem o que possa ter acontecido, por qual razão
ele não compareceu no dia anterior.
Ao chegarem, acontece o inesperado...
Um final surpreendente.
O livro é dividido em 12 capítulos. Para ler de uma vez só. A história
te prende. O livro é sublime, tocante, de uma simplicidade e doçura
poética..., com uma narrativa bela e fluente.
Magnífico e insuperável ! Um dos melhores livros que já li. Já havia lido
outro livro de Josué Guimarães, “Depois do Último Trem”, - com enredo
parecido, por se tratar de cidades abandonadas, prestes a sumir do
mapa, e com temas como a morte e a passagem do tempo, permeando
a obra - que gostei muito, mas este, “Enquanto a Noite não Chega”,
é excelente, surpreendente pela sutileza como é narrado.
Trecho:
Perguntou se ainda tinham o suficiente para o mate de todos os dias; não
custava nada fazer uma espera na estrada, em geral deserta, na tentativa
de encontrar um viajante qualquer e pedir que arranjasse um pouco de
erva ou que a mandasse por um outro que viesse de torna-viagem. Só um
pouco de erva. A velhinha foi até o armário de portas envidraçadas, torceu a
chave e tirou lá de dentro uma grande lata quadrada. Depois de calcular a
quantidade pelo peso, recolocou-a no lugar e fechou novamente a porta.
– Tem menos de um quilo.
– Economizando bem a gente ainda tem erva para duas semanas.
*
Josué Marques Guimarães, nasceu em São Jerônimo (RS), em 7
de Janeiro de 1921, e faleceu em Porto Alegre (RS), em 23 de março
de 1986, vítima de câncer no intestino.
Além de escritor, foi ilustrador, jornalista e vereador.
Alguns de seus livros:
A Ferro e Fogo – Tempo de Solidão (1972)
A Ferro e Fogo II – Tempo de Guerra (1975)
É Tarde Para Saber(1977)
Os Tambores Silenciosos (1977)
Dona Anja (1978)
Camilo Mortágua (1980)
O Gato no Escuro (1982)
Um Corpo Estranho Entre Nós Dois (1983)
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