O ralo do chuveiro entupiu
farto de engolir restos de nós
o que como tumor
sem ver se consumiu,
e menos que os restos o todo restou.
Uma teia no canto
formada reformada por uma aranha,
órgãos tecem e anseiam, enquanto
longe o macho ainda
inútil respira,
enquanto bêbada
entre os
prédios uma
equilibrista
na corda bamba hesita.
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