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"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês
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terça-feira, 31 de dezembro de 2019
sábado, 28 de dezembro de 2019
Três Biografias Musicais
Li estes 3 livros, neste 2.° bimestre de 2019. São 3 biografias musicais. Eis: “Infinita Highway – Uma Carona com os Engenheiros do Hawaii” de Alexandre Lucchese.” Discobiografia Legionária” de Chris Fuscaldo e “Nenhum de Nós – A Obra Inteira de uma Vida” de Marcelo Ferla, todos publicados em 2016.
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Uma Carona Com
Os Engenheiros do
Hawaii
Alexandre Lucchese
2016 - 328 Páginas
Editora Belas Letras
“Era pra ter durado uma noite só. Era pra ter sido somente uma banda de abertura. Era pra ter outro nome. Não era pra ser um trio. Eram várias variáveis. Graças a essa sucessão de fatos estranhos, quando não ter plano é o melhor plano, nasceu uma das maiores bandas do rock brasileiro: Engenheiros do Hawaii” (Texto da contracapa do livro “Infinita Highway”)
O livro tem um excelente projeto gráfico, possui algumas dezenas de fotos, ensaios e histórias dos bastidores de uma das melhores bandas do Brasil... “uma história cheia de lances improváveis que o jornalista Alexandre Luchese conta nesta biografia, depois de ter entrevistado mais de uma centena de pessoas ligadas à banda, inclusive Humberto Gessinger, Carlos Maltz e Augusto Licks, o trio responsável pela fase de maior sucesso, que acabou se desfazendo anos mais tarde em meio a brigas e processos judiciais. Embarque na infinita highway para ver como nada do que foi planejado para a viagem deu certo, mas, nesse caso, ter dado tudo errado não poderia ter sido o mais certo.”
Lucchese traz relatos de pessoas e profissionais que fizeram parte do universo do grupo, assim como os familiares, e claro, dos próprios integrantes: Gessinger, Maltz e Licks. Muito bom livro, pegue esta carona e viaje pelas belas e emocionantes histórias que envolveram a banda gaúcha. Os capítulos do livro são nomeados por trechos da canção homônima que dá o título ao livro, e que foi um dos grandes sucessos da carreira dos Engenheiros. Super recomendo. Muito bom livro.
Trechos:
-“Apesar da preferência de Gessinger por Frumelo & Os 7 Belos, o nome mais aceito foi o também jocoso Engenheiros do Hawaii, uma provocativa alusão aos estudantes de Engenharia que iam ao bar da Arquitetura azarar as garotas dali. A ida era mais do que justificável, uma vez que os cursos de Engenharia tradicionalmente recebiam muito menos mulheres do que homens em seu corpo discente. A letra de Engenheiros do Hawaii, a Canção, que esteve no repertório do primeiro show, demonstrava o baixo prestígio que os alunos “intrusos” gozavam diante de Gessinger e sua turma. “Eles odeiam Albert Camus / Eles só querem ler gibi” eram alguns dos depreciativos versos da canção, que ainda qualificava os rapazes de “Beach Boys de Tramandaí”, ou seja, jovens que queriam se vestir e agir como surfistas americanos em uma praia de terceiro mundo com ondas baixas e sem qualquer glamour.” – p. 28
-“Não houve um momento em que parei para pensar e decidi que não seria mais um estudante, mas um músico. Simplesmente me dei conta em algum momento que eu estava aparecendo na aula só para pedir favor aos professores, então me dei conta que já não era mais um estudante de Arquitetura. Não lembro nem se tranquei ou abandonei a faculdade – afirma Gessinger. A família, acostumada com o caráter obstinado do rapaz que estava se revelando músico, parece não ter estranhado.
– Em momento algum me preocupei – afirma Casilda, sobre o filho Humberto Gessinger. – Sabia que era a escolha dele, que ele tinha um bom potencial em escrever, que ele não estava se lançando como um cantor, mas como um compositor que leva às pessoas suas letras e música, o que me dava uma tranquilidade muito grande. E lá ia dona Casilda levar os sanduíches para o filho carregar em suas perambulações pelo Rio Grande do Sul, quando este esperava o ônibus que o apanhava em uma esquina a alguns metros de casa.” – pp. 124 e 125
-“No Rio, Jamari França cobriu o festival pelo Jornal do Brasil, no qual classificou o show dos Engenheiros como “o melhor concerto da noite de encerramento”. Além da intensa participação do público, algumas surpresas da banda chamaram a atenção. Em um momento de provocação e autoironia em relação ao festival, bancado pela empresa de tabaco Hollywood, Gessinger mudou um verso de Terra de Gigantes para “a juventude são várias bandas em uma propaganda de cigarros”. Além disso, um importante carro-chefe de O papa é pop deu as caras, meses antes das gravações do disco começarem. Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones levantou o público. França lamentou que o hit do italiano Gianni Morandi, composto por Mauro Lusini e Franco Migliacci e gravado no Brasil em 1968 por Os Incríveis, ainda não tivesse sido registrado pelo trio: “É uma pena que os Engenheiros não tenham sacado essa para o disco ao vivo”, escreveu. Durante a canção, Augustinho Licks fazia referência a diferentes hinos, tais como Hino Nacional e o Hino da Independência, mas foi o jingle da campanha eleitoral de Lula que uniu a massa. Gessinger nem precisou cantar: bastou o guitarrista tocar as primeiras notas da inconfundível melodia para todo mundo bradar junto “Olê olê olê olá, Lula Lula”. No mês anterior, o candidato petista havia perdido no segundo turno as eleições presidenciais para Fernando Collor, em uma das disputas presidenciais mais acirradas e polêmicas do Brasil. Apesar do apoio dos Engenheiros a Leonel Brizola no primeiro turno, havia franca simpatia com o PT em entrevistas, não restando dúvida de que o “caçador de marajás” não era nem de longe uma opção para o grupo. O papa é pop deve muito a Leonel Brizola, e não apenas por ter cedido ao grupo a icônica foto do papa João Paulo II tomando chimarrão, que aparece na capa e na contracapa do álbum. Embora sem querer, o líder pedetista foi também o responsável pela inclusão de Era um garoto… nos shows do grupo e, consequentemente, no disco. Brizola trazia consigo a ideia do socialismo moreno, que apontava para a reafirmação de valores nacionais próprios, independente de modelos pré-concebidos em Moscou ou em Nova York. Era um ideal que seduziu o grupo gaúcho, que acabou tocando de graça para o candidato em três comícios. O apoio foi uma atitude mais poética e ideológica do que pragmática, pois, no fundo, os músicos sentiam que o homem que liderou a Campanha da Legalidade de 1961 não tinha grandes chances. Se restava alguma dúvida em relação a isso, bastou participar de um comício para perceber que era praticamente impossível competir com o candidato hegemônico: enquanto Collor tinha um palco de ponta, Brizola discursava em estruturas mambembes, com uma organização precária. Em uma das apresentações, o gaúcho tentou imitar a entrada triunfal do ex-governador de Alagoas em seus comícios, e subir ao palco pela frente, depois de atravessar todo o público. Ficava bonito o candidato ser alçado do meio dos seus eleitores para o alto do palanque. Mas precisava ser feito do jeito certo.
Não foi o que ocorreu com Brizola. Sem equipe e estrutura que permitissem uma caminhada organizada e rápida pela plateia, o político se embrenhou pelo meio da multidão de admiradores, que lhe pedia abraços, apertos de mãos, fotos com crianças, e não o deixava avançar sequer um palmo. Enquanto isso, no palco, os Engenheiros espichavam seu show a pedido da aflita organização. Humberto Gessinger, já sem saber mais o que tocar para entreter o público em meio ao atraso da estrela da noite, de repente viu algo ser atirado pelo público e quicar no improvisado tablado em que cantava. Ao chegar mais perto do vulto arremessado, percebeu que gemia. Era o próprio Brizola, depois de ser cumprimentado e amassado pelos eleitores.
Foi justamente em um desses atrasos do candidato, em Betim (MG), que os Engenheiros do Hawaii tocaram pela primeira vez Era um garoto… A canção havia feito parte da infância de Gessinger, sendo a responsável pela família dar a ele um violão aos seis anos. Era também uma das únicas músicas que não havia composto e sabia tocar inteira. Com seu repertório absolutamente esgotado, mas com a equipe de Brizola insistindo para que a banda permanecesse no palco enquanto o candidato não chegava, o líder do grupo acabou puxando a composição que conheceu por meio d’Os Incríveis. Era o começo de um dos maiores hits dos anos 1990.” – pp. 239 a 241
O autor:
Alexandre Lucchese é jornalista, responsável pela cobertura de livros no jornal Zero Hora, para o qual também já produziu reportagens especiais sobre a banda Engenheiros do Hawaii e o álbum Rock Grande do Sul. Natural de Realeza (PR), nasceu em 17 de julho de 1982 e vive em Porto Alegre (RS) desde 2001.
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Discobiografia Legionária
Chris Fuscaldo
216 páginas – 2016
Editora: LeYa
Sobre esta biografia, ou melhor, discobiografia, sou suspeito de falar, pois se trata de minha banda preferida. O livro traz as histórias que envolvem cada produção dos discos da Legião, incluindo os discos de Estúdio, os Ao Vivo e as Coletâneas e inclusive os discos Solos de Renato Russo, o líder e vocalista da Legião Urbana. Com um belo projeto gráfico, o livro conta os pormenores de todas as gravações destes discos e no fim de cada capítulo, os títulos, autores e a duração de cada canção que compõe cada disco. Um belo trabalho de pesquisa e apuração. Chris Fuscaldo escreveu os textos dos encartes para a gravadora EMI em 2010 para o relançamento em CD da discografia completa da banda brasiliense. Agora, Chris entrevistou músicos, produtores, arranjadores e compositores para compor este belo livro, traçando os comportamentos artísticos e as curiosidades dos envolvidos em cada produção legionária.
“Chris Fuscaldo coleta histórias curiosas. Como o episódio em que o produtor do primeiro álbum, José Emilio Rondeau, só topou trabalhar quando Renato Russo e Marcelo Bonfá imploraram, debaixo de chuva, para ele esquecer uma briga feia que ocorreu no estúdio pouco antes. Conta ainda os problemas de inspiração que Renato Russo sofria no segundo disco, fazendo a gravação demorar muito mais do que o esperado. Ou ainda a técnica de Mayrton Bahia, o produtor que mais trabalhou com a banda e um mestre em cortar e colar com lâmina de barbear as fitas na edição das músicas. A intimidade dos músicos, as brigas e confusões e ainda as amizades seladas ao longo da trajetória da Legião também estão presentes no livro”.
Se você é fã da Legião Urbana, este livro não pode faltar em sua estante...!!!
“Que as novas histórias sejam um presente para os fãs e para devoradores de biografias musicais”, afirma Chris Fuscaldo. “Que elas complementem tudo o que já foi dito e escrito sobre a Legião Urbana. E que satisfaçam o desejo de Renato Russo, se consagrando como mais um documento de resgate da memória e de celebração da história da música brasileira” .
Trechos:
- “ ‘Dado Viciado’ é uma composição do início da carreira da Legião Urbana. Fala sobre um cara que se transformou depois de tanta heroína. Com medo de que o protagonista fosse confundido com o guitarrista da banda, a música acabou de fora dos primeiros discos. Mas entrou no repertório de ‘Uma Outra Estação’ ”. - p. 103
-“ A turnê de As Quatro Estações foi a maior da história da Legião Urbana, com mais de vinte apresentações, muitos seguidores espalhados pelas plateias de diversas cidades brasileiras e boa recepção da critica. Alguns desses shows, mais especificamente os de São Paulo (no Palestra Itália) e Belo horizonte (no Mineirinho), ambos em agosto de 1990, tiveram seu áudio registrado direto da mesa de som, em 24 canais, uma tecnologia nova e incomum para a época, que garantiu a qualidade do disco. Recuperadas pela pesquisa de Marcelo Fróes, catorze anos depois essas gravações se transformaram no terceiro disco ao vivo da Legião Urbana, o CD duplo As Quatro Estações ao Vivo. – p. 142
A autora
Chris Fuscaldo é formada em jornalismo pela UniverCidade e em letras pela UFF. Mestra e doutoranda em Letras: Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio, atua como jornalista especializada em música desde 1999. Trabalhou e colaborou como repórter e editora nosjornais (e seus respectivos sites) Extra e O Globo, na revista Rolling Stone e em diversos outros veículos.
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Nenhum de Nós –
A Obra Inteira de uma Vida
Marcelo Ferla
270 Páginas – 2016
Editora: Belas Letras
Acho que era outubro de 86. Ali começava uma história que continua até hoje. E só parece melhorar. Uma história sobre três garotos sem os braços tatuados, nerds e amigos de colégio, que amavam música, sonhavam em formar uma banda de rock e subiam em um palco juntos pela primeira vez. Um líder nato de voz potente, um gordinho simpático e um magrão que lembrava personagem de novela. Os três tinham muito em comum: nenhum de nós enxerga bem; nenhum de nós serviu no quartel; nenhum de nós repetiu na escola. Logo o trio virou o clube dos cinco, superou algumas dificuldades, atravessou o escuro deserto do céu, e hoje, comemorando 30 anos, soma mais de 2 mil shows e fãs por todo o Brasil. O jornalista Marcelo Ferla conta aqui A obra inteira de uma vida, a história do Nenhum de Nós, de três amigos de escola, que conseguiram levar bem longe o sonho de tocar em uma banda de rock. [Texto da contracapa do livro]
‘O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover...’
O jornalista Marcelo Ferla traz nesta biografia da banda gaúcha Nenhum de Nós, celebrando seus 30 anos de estrada, histórias da banda, dos primeiros shows, das gravações dos álbuns, das parcerias, da formação da banda, curiosidades sobre os hits como Camila Camila, O Astronauta de Mármore e People Are, as misturas do rock com músicas regionais, até as histórias mais recentes. O livro se divide em 13 capítulos que são intitulados com nomes de filmes, tais como: ‘Conta comigo, ‘O Clube dos Cinco’, ‘Dança com Lobos’, ‘De volta para o Futuro’... e traz também um encarte com fotos no final do livro. Uma obra bem caprichada no visual e no conteúdo. Um presente para os fãs. Muito bom livro.
Trechos:
_” Um ano depois , David Bowie subiu ao palco da casa de espetáculos Olympia em São Paulo, abriu o show com ‘Life on Mars’, emendou ‘Space Odity’ e apenas depois da segunda música , dirigiu-se a plateia. Disse feliz ‘estar aqui’ em português e, de volta ao vetusto sotaque britânico, agradeceu aos presentes que tinha ganhado dos brasileiros. Antes dos primeiros acordes de ‘Starman’, ele anunciou:
- Esta é a música que vocês conhecem em português.” – p. 37
- “Em 1985, o sonho de verão dos estudantes universitários Thedy, Carlão e Sady era comprar uma passagem para assistir o Rock in Rio , mas somente Sady pode ir ao festival. Seis anos depois, o trio de amigos de escola que tinha formado uma banda, lançado três discos e colocado duas músicas no topo da parada de sucesso , finalmente concretizava o sonho dos tempos de faculdade. Obviamente nenhum deles tinha inventado uma máquina do tempo que os levasse de volta para 1985 – aliás ano em que foi lançado o filme ‘De Volta para o Futuro’. O fato novo era a segunda edição do festival, marcada para começar no dia 18 e terminar no dia 27 de janeiro de 1991. Por outro lado eles não foram ao estádio do Maracanã apenas para assistir os grandes roqueiros da época. O Nenhum de Nós estava escalado para se apresentar no Rock in Rio 2.” – p. 158
O autor:
Marcelo Ferla é jornalista e radialista. Colabora e/ou colaborou para os jornais Folha de S. Paulo e Zero Hora, e para as revistas Rolling Stone, GQ, Criativa, Trip, Bizz, Quem, Superinteressante, National Geographic, entre outras. Foi gerente artístico das rádios Oi FM e Ipanema FM; editor de Repertório da revista Única (ed. Globo); editor-chefe das revistas Frente e DJ World; editor de música do jornal Zero Hora; divulgador da gravadora Warner Music.
Ficam as dicas !
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
sábado, 21 de dezembro de 2019
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
domingo, 8 de dezembro de 2019
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
sábado, 30 de novembro de 2019
Classificação Final do Campeonato Brasileiro da Série B 2019
Pelo Brasileiro da Série B de 2019, o Bragantino se sagrou campeão.
É o segundo título da equipe paulista na Série B, igualando-se ao Palmeiras.
Subiram ainda para Série A de 2020: Sport, Coritiba e Atlético-GO.
Desceram a Série C de 2020: Londrina, São Bento, Criciúma e Vila Nova.
<>.<> Classificação Final <>.<>
40 anos do lançamento do álbum 'The Wall' do Pink Floyd
Hoje, 30 de novembro de 2019 faz 40 anos
do lançamento do álbum The Wall do Pink Floyd
The Wall é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda britânica de rock Pink Floyd. Lançado como álbum duplo em 30 de novembro de 1979 foi, posteriormente, tocado ao vivo com efeitos teatrais, além de ter sido adaptado para o cinema. É o último projeto a contar com a participação dos quatro membros que compõem a chamada formação clássica.
Seguindo a tendência dos três álbuns de estúdio anteriores da banda, The Wall é um álbum conceitual, tratando de temas como abandono e isolamento pessoal. Foi concebido, inicialmente, durante a turnê In the Flesh, em 1977, quando a frustração do baixista e letrista Roger Waters para com seus espectadores tornou-se tão aguda que ele se imaginou construindo um muro entre o palco e o público. The Wall é uma ópera rock centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters. As experiências de vida de Pink começam com a perda de seu pai durante a Segunda Guerra Mundial, e continuam com a ridicularização e o abuso de seus professores, com sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim de seu casamento. Tudo isso contribui para uma autoimposta isolação da sociedade, representada por uma parede metafórica.
O álbum contém um estilo mais duro e teatral do que os lançamentos anteriores do Pink Floyd. O tecladista Richard Wright deixou a banda durante a produção do álbum, embora tenha continuado no processo de gravação como um músico pago, apresentando-se com o grupo na turnê The Wall.
Comercialmente bem-sucedido desde o seu lançamento, o álbum foi um dos mais vendidos de 1980 e vendeu mais de 11,5 milhões de unidades nos Estados Unidos, atingindo a primeira posição da Billboard. Um dos singles lançados, "Another Brick in the Wall, Part 2", esteve em várias paradas ao redor do mundo.
Conceito e história
The Wall é uma ópera rock que explora o abandono e o isolamento, simbolizada por uma parede metafórica. As músicas tratam a história de vida do protagonista Pink, baseado em Roger Waters. A narrativa inicia-se pela sua infância com a ausência do pai, morto durante a Segunda Guerra Mundial. Pink é oprimido pela mãe superprotetora, e atormentado na escola por professores tirânicos, autoritários e abusivos. Cada um desses traumas se tornam os "tijolos no muro". O protagonista se torna uma estrela do rock e suas relações são marcadas por infidelidade, uso de drogas, e explosões de violência. Como seu casamento desmorona, ele termina a construção de seu muro, completando o seu isolamento do contato humano.
Escondido atrás de sua parede, a crise de Pink aumenta e culmina em uma performance alucinante no palco. Nela, ele acredita ser um ditador fascista. Envolvido por culpa, ele se coloca em julgamento, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior. O álbum inclui várias referências ao ex-membro da banda, Syd Barrett. A canção "Nobody Home" sugere a sua condição durante a turnê do Pink Floyd nos Estados Unidos abortada de 1967, com letras como "selvagens, olhos arregalados". "Comfortably Numb", por sua vez, foi inspirada por injeções de relaxante muscular em Waters para combater os efeitos da hepatite durante a In the Flesh Tour.
(º> Fonte: Wikipédia >>> [ clique e saiba mais ]
<><>Leia também:
>>> 40 anos de The Wall: 14 motivos para amar o disco do Pink Floyd >>>
<><> Ouça:
Um dos meus álbuns favoritos, quando comprei o CD
na década de 1990 não parava de escutá-lo bem alto.
Incrivelmente Phodástico
ANTOLÓGICO
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
Vencedores do Prêmio Jabuti de Literatura 2019
Principal premiação de literatura do Brasil aconteceu nesta quinta-feira (28).
"Uma história da desigualdade: a concentração de renda entre os ricos
no Brasil 1926 - 2013", de Pedro H. G. Ferreira de Souza, foi eleito
o livro do ano. A obra também foi premiada na categoria Humanidades.
Com a conquista, o autor ganha R$ 100 mil. Ele foi escolhido entre os
ganhadores do prêmio Jabuti 2019, que é organizado pela
Câmara Brasileira do Livro (CBL).
São 19 categorias divididas em quatro eixos: Literatura, Ensaios,
Livro e Inovação. Este último contempla ações de incentivo à leitura.
Neste ano, o prêmio recebeu 2,1 mil inscrições.
Uma história da desigualdade:
a concentração de renda entre os
ricos no Brasil 1926 - 2013
Eis uma história dos ricos. A renda está
concentrada no topo, o que acarreta um peso desproporcional na distribuição de renda total.
O livro que encaixa uma peça importante no
quebra-cabeça da história econômica brasileira. Aprendemos aqui quem ganhou mais e
menos em quase um século de
desenvolvimento. O resultado de um trabalho
cauteloso, que envolveu coleta de dados
atenta, informações precisas e as melhores
ferramentas numa série histórica mais
completa sobre a desigualdade no Brasil.
Eixo: Literatura
Conto
1º Lugar - Título: Um beijo por mês | Autor(a): Vilma Arêas | Editora(s): Luna Parque
Crônica
1º Lugar - Título: Pós-F: para além do masculino e do feminino | Autor(a): Fernanda Young | Editora(s): LeYa
Histórias em Quadrinhos
1º Lugar - Título: Graphic MSP - Jeremias: Pele | Autor(a): Rafael Calça, Jefferson Costa | Editora(s): Mauricio de Sousa, Panini
Infantil
1º Lugar - Título: A Avó Amarela | Autor(a): Júlia Medeiros, Elisa Carareto | Editora(s): Ôzé Editora
Juvenil
1º Lugar - Título: Histórias guardadas pelo rio | Autor(a): Lucia Hiratsuka | Editora(s): Edições SM
Poesia
1º Lugar - Título: Nuvens | Autor(a): Hilda Machado | Editora(s): Editora 34
Romance
1º Lugar - Título: O pai da menina morta | Autor(a): Tiago Ferro | Editora(s): Todavia
Eixo: Ensaios
Artes
1º Lugar - Título: Arte popular brasileira: olhares contemporâneos | Autor(a): Germana Monte-Mór, Vilma Eid | Editora(s): Editora WMF Martins Fontes, Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro
Biografia, Documentário e Reportagem
1º Lugar - Título: Jorge Amado: uma biografia | Autor(a): Joselia Aguiar | Editora(s): Todavia
Ciências
1º Lugar - Título: A caminho de Marte: a incrível jornada de um cientista brasileiro até a NASA | Autor(a): Ivair Gontijo | Editora(s): Editora Sextante
Economia Criativa
1º Lugar - Título: 101 dias com ações mais sustentáveis para mudar o mundo | Autor(a): Marcus Nakagawa | Editora(s): Editora Labrador
Humanidades
1º Lugar - Título: Uma história da desigualdade: a concentração de renda entre os ricos no Brasil 1926 - 2013 | Autor(a): Pedro H. G. Ferreira de Souza | Editora(s): Hucitec Editora
Ltda
Eixo: Livro
Capa
1º Lugar - Título: Revela-te, Chico: uma fotobiografia | Capista: Augusto Lins Soares | Editora(s): Bem-Te-Vi Produções Literárias
Ilustração
1º Lugar - Título: Chão de peixes | Ilustrador(a): Lúcia Hiratsuka | Editora(s): Pequena Zahar
Impressão
1º Lugar - Título: Roberto Landell de Moura, o precursor do rádio | Responsável: Rodrigo Moura Visoni | Editora(s): Tamanduá
Projeto Gráfico
1º Lugar - Título: Clarice | Responsável: Felipe Cavalcante | Editora(s): Global Editora
Tradução
1º Lugar - Título: Sobre isto | Tradutor(a): Leticia Mei | Editora(s): Editora 34
Eixo: Inovação
Fomento à Leitura
1º Lugar - Título: Leia para uma Criança | Responsável: Dianne Cristine Rodrigues Melo | Editora(s): Itaú Social
Livro Brasileiro Publicado no Exterior
1º Lugar - Título: A resistência | Autor(a): Julián Fuks | Editora(s): Companhia das Letras, Charco Press
(º> Fontes: G1>>> / / / Prêmio Jabuti >>>
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
domingo, 24 de novembro de 2019
Flamengo é o Campeão Brasileiro de 2019
O Flamengo conquistou seu sexto Campeonato Brasileiro mesmo
sem entrar em campo e com 4 rodadas de antecedência.
Parabéns urubuzada... o cheirinho urubunesco acabou...
sábado, 23 de novembro de 2019
Flamengo é o Campeão da Copa Libertadores da América 2019
O Flamengo venceu o River Plate por 2x1 e conquistou
seu segundo título da Libertadores da América.
<><> Tabela à partir das Oitavas de final <><>
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Cuiabá é o Campeão da Copa Verde 2019
Cuiabá é o campeão da Copa Verde 2019. O time conquistou o
título após vencer o Paysandu nos pênaltis por 5x4. É a segunda
conquista da equipe na competição.
<><> Tabela à partir das Quartas de Final <><>
domingo, 17 de novembro de 2019
Brasil é o Campeão da Copa do Mundo Sub 17 de 2019
A seleção brasileira venceu o México por 2x1
e conquistou seu quarto título da categoria.
e conquistou seu quarto título da categoria.
<><> Tabela à partir das Oitavas de Final <><>
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Epidemia x Pandemia x Endemia
Cada vez que são divulgados inúmeros casos de pessoas infectadas por uma mesma doença ou vírus é comum vir à cabeça a palavra epidemia. Já que são muitos doentes, esse seria o conceito de classificação aos olhos de boa parte da população.
A afirmação não está devidamente correta, uma vez que existem ainda os termos endemia e pandemia e cada um deles tem um significado diferente.
É preciso, contudo, observar as circunstâncias para saber qual a diferença entre epidemia, endemia e pandemia. Confira, neste texto, o conceito de cada uma!
EPIDEMIA
Epidemia é quando um surto ocorre em várias regiões
Para saber o que é epidemia é preciso entender antes o significado de surto. Surto é quando ocorre o aumento brusco do volume de contaminados por uma determinada doença em uma região específica. Para afirmar tal situação, porém, o número de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades de saúde.
Portanto, passa a ser considerada epidemia quando um surto ocorre em várias regiões. No município, é decretada epidemia se constatado que vários bairros apresentam a doença. Em nível estadual, quando diversas cidades têm o caso e, nacional, quando há registros em inúmeras regiões do país.
PANDEMIA
Pandemia abrange casos no mundo todo
Em termos de gravidade, a pandemia representa o pior cenário. Ela ocorre quando uma epidemia se dispersa por várias regiões do mundo. Um exemplo é a proporção de casos da gripe A (conhecida como gripe suína), em 2009.
O quadro gerou preocupação geral depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou pessoas infectadas com a doença em todos os continentes. Embora esteja com números reduzidos no mundo, a Aids também é considerada uma pandemia.
ENDEMIA
Endemia está relacionada à frequência de casos
A endemia não tem a ver com quantidade. Ela recebe essa classificação quando uma doença aparece com muita frequência em um determinado lugar. As doenças endêmicas, inclusive, podem ser sazonais.
Doença que contabilizou vários casos no Brasil nos últimos meses, a febre amarela é considerada uma endemia da região Norte do Brasil.
(°> Fonte: Universia Brasil >>>
Imagens da Vez: Fotos Vencedoras do concurso de fotos de animais mais engraçadas
O CWPA (Comedy Wildlife Photography Awards), prêmio dado às fotografias mais engraçadas de animais selvagens. Criado por Tom Sullam e Paul Joynson-Hicks, em parceria com a Fundação Born Free, o concurso começou com o objetivo de conscientizar a população sobre a preservação dos ambientes e dos animais selvagens.
Prêmio The Comedy Wildlife
Categoria Vencedor Geral
Foto de Sarah Skinner
- Agarre a vida pelo...
Prêmio Alex Walker´s Serian
Categoria Criaturas da Terra
Prêmio Spectrum
Categoria Criaturas do Ar
Foto de Vlado-Pirsa
- Desacordo em Família...
Prêmio Olympus
Categoria Criaturas Embaixo do Mar
Foto de Harry Walker
- Oh my!
Prêmio Amazing Internet
Categoria Melhor Portfólio
Foto de Elaine Kruer
- primeiro vem o amor... então vem o casamento...
Prêmio Affinitty Photo
Categoria Escolha do Público
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Altamente Recomendado
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