O Voo da Libélula
Autor: Michel Bussi
Editora: Arqueiro –
340 páginas - 2012
340 páginas - 2012
Tradução: Fernanda Abreu
Agraciado com
4 prêmios na França, entre os quais o Prix Maison de la Presse e o Prix du
Roman Populaire, O voo da libélula teve seus direitos vendidos para 25 países e
ganhará uma adaptação cinematográfica.
Na noite de 23 de dezembro de 1980, um avião cai na
fronteira entre a França e a Suíça, deixando apenas uma sobrevivente: uma bebê
de 3 meses. Porém, havia duas meninas no voo, e cria-se o embate entre duas
famílias, uma rica e uma pobre, pelo reconhecimento da paternidade.
Numa época em que não existiam exames de DNA, o julgamento
estende-se por muito tempo, mobilizando todo o país. Seria a menina Lyse-Rose
ou Émilie? Mesmo após o veredicto do tribunal, ainda pairam muitas dúvidas
sobre o caso, e uma das famílias resolve contratar Crédule Grand-Duc, um
detetive particular, para descobrir a verdade.
Dezoito anos depois, destroçado pelo fracasso e no limite
entre a loucura e a lucidez, Grand-Duc envia o diário das investigações para a
sobrevivente Lylie e decide tirar a própria vida. No momento em que vai puxar o
gatilho, o detetive descobre um segredo que muda tudo. Porém, antes que possa
revelar a solução do caso, ele é assassinado.
Após ler o diário, Lylie fica transtornada e desaparece,
deixando o caderno com seu irmão, que precisará usar toda a sua inteligência
para resolver um mistério cheio de camadas e reviravoltas.
Em O voo da libélula, o leitor é guiado pela escrita do
detetive enquanto acompanha a angustiada busca de uma garota por sua
identidade. [Texto da contracapa do livro]
A
trama do livro é muito envolvente. O autor soube contar uma história
original, inteligente e cheia de reviravoltas, mistérios e revelações
surpreendentes. Uma história
angustiante. O leitor, como é normal em qualquer triller, cria várias suspeitas
e formula várias teorias. O autor deixa várias evidências sobre a história da
sobrevivente do fatídico acidente, mas, o leitor não sabe se realmente é aquilo
que ele está entregando ou que ele está apenas manipulando ou disfarçando as
verdades sobre o caso. Sobre a sobrevivente praticamente o leitor sabe o que aconteceu,
pois o autor deixa quase às claras isto, um leitor mais atento perceberá, mas
sobre o segredo da capa do jornal que ele, 18 anos depois olhando esta capa descobre toda a verdade, que a solução do caso estava todo ali, naquela capa de jornal sobre o acidente, que é o grand-finale,
o leitor talvez nem suspeita. O livro
deixa algumas questões em aberto, que poderia ter sido mais bem resolvida. Há
algumas coisas que soam bastante inverossímeis também, mas que nada disso atrapalha
o desenvolvimento da trama. Agora, é aguardar
pela adaptação cinematográfica e torcer para que ela faça jus à obra literária.
Quanto ao apelido de Libélula, Lylie ganhou de uma jornalista em uma matéria do
jornal, por causa de uma música muito
tocada à época do acidente.
É
um ótimo livro, com um enredo envolvente e bem elaborado e desenvolvido. Cumpre bem o papel de suspense. O leitor ansioso quer terminar o mais rápido possível
para saber o final desta história. Indispensável, principalmente para
quem é fã de romance policial.
Trechos:
-“ Ainda não
conseguia acreditar no que estava vendo.
Suas mãos tremiam. Um forte calafrio o percorreu, da nuca à base das
costas.
Tinha conseguido!
A solução estava
ali, desde o princípio, à espera, sem pressa: era impossível encontrá-la na
época, dezoito anos antes. Todo mundo tinha lido aquele jornal, todo mundo o
tinha esmiuçado e analisado mil vezes, mas ninguém poderia ter adivinhado, nem
em 1980 nem durante todos os anos que haviam se seguido.
A solução saltava
aos olhos… com uma condição.
Uma única
condição, totalmente absurda.
Abrir aquele
jornal dezoito anos depois!” – p. 19
-“Irritada com a lentidão do processo e com a
suscetibilidade do juiz Le Drian, Lucile
Moraud mandou
publicar em 29 de janeiro, na manchete do L’Est Républicain, uma foto de
página inteira da
“milagrosa sobrevivente” dentro de sua gaiola de vidro na ala de pediatria
do hospital onde
aguardava havia mais de um mês, em meio à indiferença de todos, e escolheu como subtítulo, em
negrito, três estrofes da canção: Ah, libélula, você tem as asas
frágeis, E eu, a fuselagem amassada…
A experiente
jornalista acertou na mosca. Ninguém mais conseguiu escutar o sucesso de
Charlélie Couture
sem pensar na menina, em suas asas frágeis e na fuselagem amassada doavião. Para a
França inteira, a órfã das neves passou a ser “Libélula”. O apelido colou. Foi adotado até mesmo
por seus parentes. Até mesmo por mim. Que idiota!
Libélula!
Cheguei ao ponto
de me interessar por esses insetos disformes, e a gastar uma fortuna para coleciona-los. Quando penso nisso
hoje… Todo esse circo por causa de uma jornalista espertinha que soube se
aproveitar do sentimentalismo popular.
A polícia, por sua
vez, mostrou-se menos dramática. Como não queria citar explicitamente
nenhuma das duas
famílias, inventou um acrônimo neutro para se referir ao bebê misturando o início do primeiro
nome e o final do segundo. A cruza de Lyse-Rose com Émilie virou Lylie.
Lylie…
O delegado
Vatelier foi o primeiro a mencionar o nome diante dos jornalistas.
Ninguém pode negar
que foi um belo achado. No final das contas, os policiais bem que
sabiam ser
românticos. Assim como o apelido Libélula, o nome Lylie pegou. Como uma
espécie de
diminutivo carinhoso.
Nem Lyse-Rose, nem
Émilie.
Lylie. Uma quimera, um
ser estranho formado de dois corpos.
- págs. 64 e 65
-“Era dia das
quartas de final da Copa do Mundo, França x Brasil. Ele não precisou insistir,
pois eu também queria assistir ao jogo e, no fundo, fazer
isso na companhia de Marc me
deixava feliz. Nicole concordou que eu levasse o menino
para o Pollet enquanto ela ficava na praia com Lylie.
Que noite incrível…
Quando Platini empatou a partida logo antes do intervalo,
depois de Stopyra dar um
discreto pisão no goleiro do Brasil, Marc e eu nos
abraçamos. O menino apertou com força
minha coxa quando Joël Bats defendeu o pênalti de Zico
com a mão trocada a quinze minutos do fim — uma obra-prima. E nós dois gritamos juntos
quando o filho da mãe do juiz não deu a falta em Bellone, em plena pequena área, durante a
prorrogação. Quando Luis Fernández converteu o último pênalti, saímos juntos à rua e fomos
arrastados para uma festa com os vizinhos como eu nunca tinha visto na vida.” – p. 210
O Autor:
Michel Bussi já ganhou 15 prêmios literários e foi finalista
de outras 9 premiações, tornando-se um dos mais prestigiados autores policiais
franceses. Quando não escreve, atua como professor de geografia na Universidade
de Rouen e como comentarista político.
Fica a Dica!
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