"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

90 anos da Semana de Arte Moderna

Texto origem: Wikipedia.

A Semana de Arte Moderna, também chamada
de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no
ano de 1922, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro,
no Teatro Municipal.

Cada dia da semana foi dedicado a um tema:
 respectivamente, pintura e escultura,
 poesia, literatura e música.

A Semana de Arte Moderna representou uma
verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura
com o passado e até corporal, pois a arte passou
 então da vanguarda, para o modernismo.
O evento marcou época ao apresentar novas
 ideias e conceitos artísticos, como a poesia
 através da declamação, que antes era só escrita;
 a música por meio de concertos, que antes só havia
cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas,
esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos.
Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como


A Semana de 22
A Semana, de uma certa maneira, nada mais foi do que uma ebulição de novas
 ideias totalmente libertadas, nacionalista em busca de uma identidade própria e de
 uma maneira mais livre de expressão. Não se tinha, porém, um programa definido:
 sentia-se muito mais um desejo de experimentar diferentes caminhos do que de
definir um único ideal moderno.

13 de fevereiro (Segunda-feira) - Casa cheia, abertura oficial do evento.
Espalhadas pelo saguão do Teatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e
esculturas provocam reações de espanto e repúdio por parte do público.
O espetáculo tem início com a confusa conferência de Graça Aranha, intitulada
"A emoção estética da Arte Moderna". Tudo transcorreu em certa calma neste dia.


15 de fevereiro (Quarta-feira) - Guiomar Novais era para ser a grande atração
da noite. Contra a vontade dos demais artistas modernistas, aproveitou um intervalo
 do espetáculo para tocar alguns clássicos consagrados, iniciativa aplaudida pelo
público. Mas a "atração" dessa noite foi a palestra de Menotti del Picchia sobre a
arte estética. Menotti apresenta os novos escritores dos novos tempos e surgem vaias
e barulhos diversos (miados, latidos, grunhidos, relinchos…) que se alternam e
confundem com aplausos. Quando Ronald de Carvalho lê o poema intitulado
"Os Sapos" de Manuel Bandeira, (poema criticando abertamente o parnasianismo e
seus adeptos) o público faz coro atrapalhando a leitura do texto. A noite acaba
em algazarra. Ronald teve de declamar o poema pois Bandeira estava impedido
 de fazê-lo por causa de uma crise de tuberculose.

17 de fevereiro (Sexta-feira) - O dia mais tranquilo da semana, apresentações
musicais de Villa-Lobos, com participação de vários músicos. O público em número
 reduzido, portava-se com mais respeito, até que Villa-Lobos entra de casaca, mas
com um pé calçado com um sapato, e outro com chinelo; o público interpreta a
atitude como futurista e desrespeitosa e vaia o artista impiedosamente. Mais tarde,
o maestro explicaria que não se tratava de modismo e, sim, de um calo inflamado…

[Fonte: Wikipedia. Clique e saiba mais.]


Veja este vídeo, com trechos sobre a 'Semana de Arte Moderna', 
 ficcionalizados na minissérie "Um só coração", exibida na
Rede Globo em 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário