Hoje, 100 anos do nascimento de um dos maiores cronistas brasileiros,
Rubem Braga, nasceu em 12 de Janeiro de 1913, em Cachoeiro de
Itapemerim, no Estado de Espírito Santo. Braga se consagrou em
um gênero literário considerado menor, mas que soube como poucos
captar a essência, as coisas simples da vida cotidiana e passar para
seus textos, tornando esses assuntos bem humorados e gostosos de ler.
Iniciou-se no jornalismo profissional ainda estudante, aos 15 anos,
no Correio do Sul, de Cachoeiro de Itapemirim, fazendo reportagens e
assinando crônicas diárias no jornal Diário da Tarde. Formou-se bacharel
pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não exerceu a
profissão. Neste mesmo ano, cobriu a Revolução Constitucionalista
deflagrada em São Paulo, na qual chega a ser preso. Transferindo-se
para Recife, dirigiu a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco.
Nesta cidade, fundou o periódico Folha do Povo. Em 1936 lançou seu
primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho, e fundou em
São Paulo a revista Problemas, além de outras. Durante a Segunda
Guerra Mundial, atuou como correspondente de guerra junto à F.E.B.
(Força Expedicionária Brasileira).
Alguns de seus livros:
Conde e o Passarinho, 1936
O Morro do Isolamento, 1944
100 Crônicas Escolhidas, 1958
Ai de ti, Copacabana, 1960
Crônicas de Guerra - Com a FEB na Itália, 1964
A Traição das Elegantes, 1967
Crônicas do Espírito Santo, 1984 (Coleção Letras Capixabas)
As Boas Coisas da Vida, 1988
200 Crônicas Escolhidas
Uma fada no front
Os melhores contos de Rubem Braga (seleção David Arrigucci)
O Menino e o Tuim
Um Cartão de Paris
Pequena Antologia do Braga
* * *
Braga escreveu crônicas para os jornais "Folha da Tarde",
"Folha da Manhã" e Folha de S. Paulo entre 1946 e 1961 e
colaborou, nos anos 80, com o caderno cultural Folhetim, da Folha.
Rubem Braga morreu no Rio, em 19 de dezembro de 1990.
A causa da morte foi uma parada respiratória em conseqüência de um
tumor na laringe. Deixou mais de 15 mil crônicas escritas em mais de
62 anos de jornalismo.
Fontes: Wikipédia e Almanaque Folha.
"Os jornais noticiam tudo, menos uma coisa tão
banal que ninguém se lembra: a vida"
banal que ninguém se lembra: a vida"
Rubem Braga (1913 - 1990)
Sobre a vida – e principalmente as circunstâncias que cercaram a a morte de Rubem Braga – vale a pena ler este excelente texto do mauro santayana, do Jornal do Brasil:
ResponderExcluirhttp://www.maurosantayana.com/2013/01/rubem-e-o-poder.html