Por fim, ternamente,
Das muralhas da poderosa fortaleza,
Do fecho dos lacrados cadeados, das portas bem cerradas,
Deixa-me ter asas.
Deixa-me planar silenciosamente avante;
Com a chave da leveza destrancar as trancas - com um sopro,
Abre as portas, Ó alma.
Ternamente - não sejas impaciente;
(Forte é teu abraço, Ó mortal corpo,
Forte é teu abraço, Ó amor).
Walt Whitman
(Tradução do poema: Adriano Nunes)
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