"Mesmo que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos, se me faltar o amor, sou como um sino que tange. Mesmo que eu deslumbre todos os alunos e lhes fale maravilhas sobre todos os temas, se me faltar o amor para chegar ao coração deles, com mensagem de verdade e vida, sou como um disco a repetir palavras alheias, sem compromisso pessoal. Mesmo que eu consuma a saúde em anos de trabalho no magistério, se não tiver amor, isso de nada me adianta, pois estou longe de meus alunos e dou a eles tudo que tenho, exceto eu mesmo.
O amor é paciente e respeita o ritmo de crescimento de cada aluno. O amor é serviçal e se entrega sem reservas. O amor não é invejoso e reconhece, com alegria, todo o bem que existe no outro. O amor não se envaidece, porque se dá com a simplicidade do irmão e com a simplicidade do povo. O amor não busca os próprios interesses, pois quer o bem e o crescimento do outro, a ponto de se esquecer de si mesmo. O amor não se irrita nem perde o controle e a paz diante dos defeitos dos alunos; corrige-os para o bem deles, e não para desafogar a própria impaciência. O amor a tudo desculpa, porque conhece e compreende o coração do ser humano. O amor jamais cessará.
A docência é apenas uma tarefa no caminho. Quando chegarmos à meta, não haverá sábios nem ignorantes, pois seremos todos irmãos. E, de tudo que houvermos semeado, só permanecerá o amor!"
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