"Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada."
Charles Dickens (1812 - 1870) - Escritor Inglês

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Escritores criticando / zombando de escritores

São provocações públicas na história literária, colocando 
autor contra autor, são opiniões reais que gênios tem de
outros gênios, do meio literário.

Aqui estão listadas 30, das mais
engraçadas e ofensivas frases.

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Confiram:

30. Gustave Flaubert (Madame Bovary) sobre
George Sand (Mattéa)
“Uma grande vaca recheada de namquim”

29. Robert Louis Stevenson (O Médico e o Monstro)
sobre Walt Whitman (Folhas de Relva)
“Ele escreve como um cachorro grande e desengonçado que escapou
 da coleira e vaga pelas praias do mundo latindo para a lua”

28. Friedrich Nietzsche (Assim Falou Zaratustra) sobre
Dante Alighieri (A Divina Comédia)
Uma hiena que escreveu sua poesia em tumbas”

27. Harold Bloom (A Invenção do Humano)
sobre J.K. Rowling (Harry Potter)
“Como ler Harry Potter e a Pedra Filosofal? Rapidamente, para
começar, e talvez também para acabar logo. Por que ler esse livro?
Presumivelmente, se você não pode ser convencido a ler nenhuma
outra obra, Rowling vai ter que servir.”

26. Vladimir Nabokov (Lolita) sobre Fiodor
Dostoievsky (Crime e Castigo)
“A falta de bom gosto do Dostoievsky, seus relatos monótonos
 sobre pessoas sofrendo com complexos pré-freudianos, a forma
que ele tem de chafurdar nas trágicas desventuras da
dignidade humana – tudo isso é muito difícil de admirar”

25. Gertrude Stein (The Making of Americans)
sobre Ezra Pound (Lustra)
“Um guia turístico de vila. Excelente se você fosse a vila.
Mas se você não é, então não é.”

24. Virginia Woolf (Passeio ao Farol) sobre
Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo)
“É tudo um protesto cru e mal cozido”

23. H. G. Wells (Guerra dos Mundos) sobre
GeorgeBernard Shaw (Pigmalião)
“Uma criança idiota gritando em um hospital”

22. Joseph Conrad (Coração das Trevas) sobre
D.H. Lawrence (Filhos e amantes)

Sujeira. Nada além de obscenidades.”

21. Lord Byron (Don Juan) sobre
 John Keats (To Autumn)
“Aqui temos a poesia ‘mija-na-cama’ do Johnny Keats e
mais três romances de sei lá eu quem.
Chega de Keats, eu peço. Queimem-o vivo! Se
algum de vocês não o fizer eu devo arrancar a
pele dele com minhas próprias mãos.”

20. Vladimir Nabokov sobre Joseph Conrad
“Eu não consigo tolerar o estilo loja de presentes de
Conrad e os navios engarrafados e
colares de concha de seus clichês românticos.”

19. Dylan Thomas (25 Poemas) sobre
Rudyard Kipling (O Livro da Selva)
“O senhor Kipling representa tudo o que há nesse mundo
cancroso que eu gostaria que fosse diferente”


18. Ralph Waldo Emerson (Concord Hymn)
sobre Jane Austen (Orgulho e Preconceito)
“Os romances da senhorita Austen me parecem vulgares
no tom, estéreis em inventividade artística, presos nas apertadas
 convenções da sociedade inglesa, sem genialidade, sem
perspicácia ou conhecimento de mundo. Nunca a vida
foi tão embaraçosa e estreita.”

17. Martin Amis (Experiência) sobre
 Miguel Cervantes (Dom Quixote)
Ler Don Quixote pode ser comparavel a uma visita sem
 data para acabar de seu parente velho mais impossível,
com todas as suas brincadeiras, hábitos sujos, reminiscências
 imparaveis e sua intimidade terrível. Quando a experiência acaba
(na página 846 com a prosa apertada, estreita e sem pausa para diálogos),
você vai derramar lágrimas, isso é verdade. Mas não de alívio
 ou de arrependimento e sim lágrimas de orgulho. Você conseguiu!”

16. Charles Baudelaire (Paraísos Artificiais)
sobre Voltaire (Cândido)
“Eu cresci entediado na França. E o maior motivo para
isso é que todo mundo aqui me lembra o Voltaire…
o rei dos idiotas, o príncipe da superficialidade, o antiartista,
 o porta-voz das serventes, o papai Gigone dos
 editores da revista Siecle”

15. William Faulkner (A Cidade) sobre
Ernest Hemingway (Por Quem os Sinos Dobram)

“Ele nunca sequer pensou em usar uma palavra
que pudesse mandar o leitor para um dicionário.”

14. Ernest Hemingway sobre William Faulkner
Pobre Faulkner. Ele realmente pensa que grandes
emoções vem de grandes palavras?”

13. Gore Vidal (O Julgamento de Paris) sobre
Truman Capote (A Sangue Frio)

Ele é uma dona de casa totalmente empenada do
 Kansas, com todos os seus preconceitos.”

12. Oscar Wilde (O Retrato de Dorian Grey) sobre
Alexander Pope (Ensaio sobre a crítica)
“Existem duas formas de se odiar poesia: uma
delas é não gostar, a outra é ler Pope.”

11. Vladimir Nabokov sobre Ernest Hemingway
“Quanto ao Hemingway, eu li um livro dele pela
primeira vez nos anos 40, algo
sobre sinos, bolas e bois, e eu odiei.”

10. Henry James (Calafrio) sobre
 Edgar Allan Poe (Os Crimes da Rua Morgue)
“Se entusiasmar com o Poe é a marca de um estágio
decididamente primitivo da reflexão.”

9. Truman Capote sobre Jack Kerouac (On The Road)
“Isso não é escrever. Isso é só datilografar.”

8. Elizabeth Bishop (Norte e Sul) sobre
J.D. Salinger (Apanhador no Campo de Centeio)
“Eu odiei o ‘Apanhador no Campo de Centeio’.
Demorei dias para começar a avançar, timidamente,
uma página de cada vez e corando de vergonha por ele
 a cada sentença ridícula pelo caminho.
Como deixaram ele fazer isso?”

7. D.H. Lawrence sobre Herman Melville (Moby Dick)
Ninguém pode ser mais palhaço, mais desajeitado
e sintaticamente de mau gosto como Herman, mesmo
em um grande livro como Moby Dick. Tem algo falso
sobre sua seriedade, esse é o Melville.”

6. W. H. Auden (Funeral Blues) sobre
Robert Browning (Flautista de Hamelin)
“Eu não acho que Robert Browning era nada bom de cama.
 Sua mulher também provavelmente não ligava muito pra ele.
Ele roncava e devia ter fantasias sobre garotas de 12 anos.”

5. Evelyn Waugh (Memórias de Brideshead)
sobre Marcel Proust (Em Busca do Tempo Perdido)
“Estou lendo Proust pela primeira vez.
 É uma coisa muito pobre. Eu acho
que ele tinha algum problema mental.”

4. Mark Twain (As Aventuras de Huckleberry Finn)
sobre Jane Austen
Eu não tenho o direito de criticar nenhum livro e eu
nunca faço isso, a não ser quando eu odeio um.
Eu sempre quero criticar a Jane Austen, mas seus
livros me deixam tão bravo que eu não consigo separar
minha raiva do leitor, portanto eu tenho que parar a cada
vez que eu começo. Cada vez eu eu tento ler 'Orgulho e
 Preconceito' eu quero exumar seu cadáver e
acertá-la na cabeça com seu osso do queixo.”

3. Virginia Woolf sobre James Joyce (Ulisses)
“Ulisses é o trabalho de um estudante universitário
enjoado coçando as suas espinhas”

2. William Faulkner sobre Mark Twain
Um escritor mercenário que não conseguia nem
ser considerado da quarta divisão na Europa e que enganou
 alguns esqueletos literários de tiro-certo com cores
 suficientemente locais para intrigar os superficiais e preguiçosos.”

1. D.H. Lawrence sobre James Joyce
“Meu Deus, que idiota desastrado esse James Joyce é.
 Não é nada além de velhos trabalhos e tocos de repolho de
 citações bíblicas com um resto cozido em suco de um
 jornalismo deliberadamente sujo.”

*
Línguas Ferinas!!!

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