A primavera o mês de outubro mal adentra
Para escolher as suas flores, seus botões,
E postulantes mil se arvoram em eleições
Colhendo votos feitos folhas bolorentas.
Saem catando voto ao vento, voto ao nada,
Votos à venda – que cruel situação
Deste país, que, sem justiça e direção,
Faz do seu povo incauto, escravo, qual boiada.
Tudo porque tem mais presídio que escola,
Tem mais ladrão que patriota no comando,
E fome oculta sob o samba e sob a bola...
Por isso é que escolher governo é essa agonia:
O eleitor e o candidato se enganando...
Comercializam a arma da cidadania.
José Pedro Frazão
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