Hoje, 100 anos do nascimento do escritor argentino Júlio Cortázar
Filho de argentinos, nasceu na embaixada da Argentina em Ixelles, distrito de Bruxelas, na Bélgica, e voltou a sua terra natal aos quatro anos de idade. Seus pais se separaram posteriormente e passou a ser criado pela mãe, uma tia e uma avó. Passou a maior parte de sua infância em Banfield, na Argentina.
É considerado um dos autores mais inovadores e originais de seu tempo, mestre do conto curto e da prosa poética, comparável a Jorge Luis Borges e Edgar Allan Poe. Foi o criador de novelas que inauguraram uma nova forma de fazer literatura na América Latina, rompendo os moldes clássicos mediante narrações que escapam da linearidade temporal e onde os personagens adquirem autonomia e profundidade psicológica inéditas.
Explorando a realidade e a irrealidade, renova a literatura latino-americana de língua espanhola. Sua obra questiona o convencional, procurando um conhecimento que dispense o auxílio da lógica.
Em seus romances, o fantástico tem origem no cotidiano. Nasce em Bruxelas, filho de argentinos, e é educado na Argentina. Começa a trabalhar em Buenos Aires como tradutor e professor secundário. Recusa uma cátedra universitária por divergir da política de Juan Domingo Perón.
Em 1951 auto-exila-se na França, onde mora até a morte, tendo adotado a cidadania francesa em 1982. Estréia na literatura com o poema dramático, "Los Reyes" (1949), já prenunciando a abordagem de temas fantásticos. Publica, entre outros, os livros "Bestiário" (1951), "As Armas Secretas" (1959), "História de Cronópios e Famas" (1962), "O Jogo da Amarelinha" (1966) e "Livro de Manuel" (1973).
Sua última obra é "Os Autonautas da Cosmopista" (1982), escrita em colaboração com sua companheira, Carol Dunlop.
Morreu de leucemia em 1984, sendo enterrado no Cemitério do Montparnasse em Paris, França.
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“Escrever é uma luta contínua com a palavra.
Um combate que tem algo de aliança secreta."
Júlio Florencio Cortázar - (26/08/1914 - 12/02/1984)
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